A carta que publico abaixo na íntegra foi enviada pela Secretária de Educação de Fervedouro Professora Nina (carinhosamente), no dia 15 de abril. Depois de conversarmos bastante no dia da reunião que antecede o FOREA (FÓRUM REGIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL) em São Francisco do Glória, ela afirmou que não haverá municipalização do ensino em Fervedouro.
Boa tarde, caro colega Elizeu!
Segue meu desabafo.
Abçs.
Nina
Diante da expectativa e alarde criados em torno da municipalização das escolas estaduais de Fervedouro, fato inverídico, gostaria que meu amigo Elizeu também publicasse em seu blog a seguinte versão:
Apenas foi enviado para a Câmara Municipal de Fervedouro, um pedido de mudança de nomenclatura de série para ciclo, nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Gostaria de deixar bem claro que o atendimento nas escolas municipais já existentes, se encontra bastante difícil. E, mais ainda, os prédios em sua maioria precisam de reforma e a escola que dá nome ao município funciona em um galpão alugado, salas inadequadas e sem ventilação, próximo a um curral e de um rio. É o espaço que o município pode oferecer e atender essas crianças, pois não se encontra outro e nem temos condições de construir um prédio neste momento. O pedido já foi feito e estamos aguardando retorno do MEC.
Quanto ao projeto de lei que tanto deu o que falar, NELE, não constava em lugar nenhum a palavra MUNICIPALIZAÇÃO. Pelo fato de constar a Resolução 1 086 na íntegra, ou seja, fazendo referências também aos anos finais, coube a algumas pessoas, por conveniência, interpretarem que o município iria também atender aos anos finais. E, na presença da Superintendente da S R E de Carangola, em uma reunião na Câmara municipal, descobriu-se uma Lei de 2005, que instituía o Ensino Fundamental de 09 anos e fazia referência também as séries finais. Ou seja, o município já oferece os anos finais desde 2005.
Portanto, meu caro amigo, jamais eu faria alguma coisa que fosse prejudicar vários colegas que ficariam sem trabalho. E, mais ainda, na gestão anterior, tentaram-se municipalizar várias escolas estaduais, indo diretamente a Belo Horizonte. Só não foi possível porque, hierarquicamente precisa passar pela S R E e isso não foi feito. Descobrimos a tempo e mobilizamos os professores juntamente com a superintendente da época.
Abraços,
Nina
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