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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

TEXTO BÁSICO PARA OS ALUNOS DO 2º ANO DO em
FASES  DO CAPITALISMO
GEOGRAFIA
Ao longo do tempo, constituíram-se diferentes fases do capitalismo, etapas essas que acarretaram profundas transformações no espaço geográfico das sociedades.
O sistema capitalista, desde suas origens no final do século XV e início do século XVI, sofreu diferentes transformações, passando de um modelo transitório da crise do feudalismo a um complexo modelo de economia e sociedade. Tais transformações ocasionaram profundas produções e transformações socioespaciais, que, em partes, refletiram tanto as modificações nas técnicas e nos modelos produtivos quanto resguardaram em si as heranças dessa dinâmica.
Para fins didáticos, as principais análises dividem a história com base em três fases do capitalismo: o comercial, o industrial e o financeiro. Existem autores que ainda afirmam existir uma quarta fase: o “capitalismo informacional” — termo desenvolvido por Manuell Castells em sua obra “A Sociedade em Rede”. No presente texto, estão reunidos alguns esforços para caracterizar essa periodização, com ênfase nas transformações causadas sobre o espaço geográfico.
Capitalismo comercial
O Capitalismo Comercial alavancou-se graças ao início da formação do sistema capitalista e a consequente expansão do comércio internacional no contexto da Europa. Essa fase ficou marcada pela expansão marítima comercial e também colonial, com a formação de colônias europeias em várias partes do mundo, com destaque para as Américas e também para o continente africano.
Nesse período, intensificou-se a prática do mercantilismo, um sistema econômico geralmente concebido como “um conjunto de práticas” não planejadas. Esse sistema era calcado na busca e controle de matérias-primas e metais preciosos (metalismo), além da intensiva troca comercial internacional, em que cada Estado procurava manter uma balança comercial favorável.
Outro desenvolvimento importante durante essa fase do capitalismo foi a manufatura, o que foi mais tarde desenvolvido a partir das revoluções industriais. O resultado sobre o espaço geográfico foi a constituição de muitas cidades e o crescimento de algumas outras, embora a população continuasse majoritariamente rural tanto nos países imperialistas centrais quanto nas colônias e nações menos desenvolvidas.
Capitalismo Industrial
A segunda fase do capitalismo é chamada de Capitalismo Industrial por ter sido um efeito direto da emergência, expansão e centralidade exercida pelas fábricas graças ao processo de Revolução Industrial iniciado em meados do século XVIII na Inglaterra. Com isso, a luta por matérias-primas, transformadas depois em mercadorias industrializadas, intensificou-se ao longo do globo, e a Divisão Internacional do Trabalho foi assim estruturada: de um lado, as colônias atuando como fornecedoras de matérias-primas e produtos primários em geral; do outro lado, as metrópoles e países industrializados como fornecedores de mercadorias.
Nos países desenvolvidos, notadamente na Europa e em algumas partes da América do Norte, as cidades conheceram um boom populacional, marcado pelo intensivo êxodo rural e pela expansão desordenada das periferias em locais como Londres e Paris. A grande quantidade de trabalhadores empregados nas fábricas e a difusão do pensamento econômico liberal, desenvolvido por Adam Smith, também foram elementos característicos desse contexto, que se estendeu até o final do século XIX e o início do século XX.
Capitalismo Financeiro
Para muitos, essa é a atual fase do capitalismo, marcada pelo protagonismo exercido pela especulação financeira e pela bolsa de valores, que passou a ser uma espécie de “termômetro” sobre a economia de um país. Basicamente, essa fase do capitalismo estrutura-se com a formação do mercado de ações e a sua especulação em termos de valores, taxas, juros e outros.
Em algumas abordagens, diz-se que no Capitalismo Financeiro houve uma espécie de fusão entre capital bancário e capital industrial. Isso ocorreu porque as empresas passaram a ser divididas em ações negociadas com base em valores e calculadas a partir do potencial de lucratividade oferecido por tais empresas.
Alguns críticos alcunham esse período de Capitalismo Monopolista, pois uma de suas competências é a possibilidade de união (fusão, também chamada detruste) entre uma ou mais empresas, ou até mesmo a compra de uma pela outra através do investimento em ações. Nesse sentido, boa parte do mercado, em vez de ser gerida pela lei da livre concorrência, estaria condenada ao monopólio ou ao oligopólio, embora as grandes fusões do mercado atual não tenham extinguido a competição.
Um exemplo de fusão entre duas empresas foi a união entre a Sadia e aPerdigão, ou a compra da Yahoo e da Nokia pela Microsoft, além de inúmeros outros casos. Tal configuração também permitiu a expansão de algumas marcas pelo mundo todo, empresas essas chamadas de multinacionais ou globais.
O principal efeito dessa dinâmica sobre o espaço geográfico foi a industrialização dos países emergentes, com uma consequente e acelerada urbanização ao longo do século XX, a exemplo do Brasil e dos chamados Tigres Asiáticos. Alguns países periféricos também estão se industrializando, muito em função da migração dessas empresas estrangeiras para suas áreas em busca de impostos mais baratos, fácil acesso a matérias-primas, uma mão de obra mais barata e uma mais ampla contemplação ao mercado consumidor.
Por Me. Rodolfo Alves Pena
TEXTO DE INTERESSE DO 2º ANO
Terceira Revolução Industrial
A Terceira Revolução Industrial, avanços tecnológicos, invenções, história, resumo, tecnologia
Introdução 

A Terceira Revolução Industrial teve início em meados da década de 1940, logo após o término da Segunda Guerra Mundial, vindo até os dias de hoje. Este processo teve a liderança dos Estados Unidos da América, que se tornou a grande potência econômica deste período. Tem como principal característica o uso de tecnologias avançadas no sistema de produção industrial.

Principais características da Terceira Revolução Industrial:

- Utilização de várias fontes de energia (antigas e novas): petróleo, energia hidrelétrica, nuclear, eólica, etc. Passa a aumentar, principalmente a partir da década de 1990, a preocupação com a diminuição do uso das fontes de energia poluidoras e aumento da energia limpa.
- Uso crescente de recursos da informática nos processos de produção industrial. A Robótica é o principal exemplo.
- Diminuição crescente do emprego de mão-de-obra humana (principalmente em tarefas braçais), sendo substituída pelas máquinas, sistemas automatizados, computadores e robôs industriais.
- Uso de tecnologias no processo de produção, visando diminuir os custos e o tempo de produção.
- Ampliação dos direitos trabalhistas.
- Globalização: produção de produtos com peças fabricadas em várias partes do mundo.
- Desenvolvimento da Biotecnologia, ampliando a produção da indústria de medicamente e melhorando a qualidade e eficiência.
- Surgimento, na década de 1970, de novas potências industriais e econômicas como, por exemplo, Alemanha e Japão. Neste cenário, já na década de 1990, aparece a China.
- Massificação dos produtos tecnológicos, ligados aos meios de comunicação e Internet, no começo do século XXI. Exemplos: telefones celulares, computadores pessoais, notebooks, tablets e smartfones.
- Aumento da consciência ambiental, a partir da década de 1980, por grande parte das indústrias, que passam a buscar processos produtivos sem ou com baixo impacto ambiental. 

Principais invenções tecnológicas deste período:
- ROBÔS INDUSTRIAIS;
- SATÉLITES DE COMUNICAÇÃO;
- COMPUTADOR PESSOAL;
- CAIXA ELETRÔNICO;
- TELEFONE CELULAR;
- TABLET;
- SOFTWERES;
- SISTEMA DE GPS;
- TECNOLOGIAS AUTOMOTICAS.

CAPITALISMO MONOPOLISTA
Para entendermos essas situações típicas do capitalismo, é preciso definir alguns conceitos:
      Capitalismo financeiro: ocorreu a partir do século XX, quando as grandes empresas interagiram, e interagem até hoje, com o capital bancário. Grandes empresas compraram bancos e bancos compraram grandes empresas. Antes desse período, o capital industrial era o mais importante setor do capitalismo, principalmente no século XIX. Atualmente, a circulação de dinheiro e o capital bancário definem grande parte do investimento mundial.
      Monopólio capitalista: apesar do sistema capitalista pregar a concorrência entre empresas, ao longo do processo industrial não foi isso que ocorreu: principalmente nas crises, as pequenas e médias empresas não conseguem concorrer com as grandes empresas, que contam com grande apoio dos bancos e podem abaixar muito seu preço. Como as pequenas não têm poder de concorrer, elas acabam fechando ou são compradas pelas grandes empresas. Exemplo: as fusões de empresas, como a AmBev, que fez o setor de cervejas quase um monopólio brasileiro (a Brahma e a Antártica se uniram). As fusões e aquisições de empresas não são sempre feitas de forma legítima. A concorrência, muitas vezes, é feita de forma desleal e ilegal.
  Oligopólio: ocorre quando uma empresa domina sozinha a produção de uma determinada mercadoria ou serviço, impondo seus preços. É um monopólio, sendo as práticas mais comuns os cartéis, trustes e holdings, que muitas vezes utilizam o dumping.
  Cartel: ocorre quando grandes empresas do mesmo setor fazem um acordo para dominar o mercado praticando o mesmo preço (normalmente mais alto do que ocorreria com a livre concorrência).
   Truste: ocorre quando um conjunto de empresas se associam para constituir uma única operação, ou seja, teoricamente são concorrentes mas na prática, os donos e os maiores acionistas são os mesmos.
      Holding: ocorre quando uma grande empresa é criada para administrar outras, portanto é quase um cartel “disfarçado”, pois uma empresa controla a outra por maioria acionária. Apesar de ser legal em muitos países, é desleal pois elimina, ou dificulta, a concorrência. 
  Dumpingocorre quando grandes empresas colocam seu preço abaixo do custo de produção, com a finalidade de quebrar as pequenas empresas, para adquiri-las ou fechá-las. É ilegal mas de difícil comprovação e condenação.
  FONTE: sua pesquisa.com


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