TEXTO II – INTERESSE DOS ALUNOS DO 2º
ANO DO ENSINO MÉDIO
Concentrações industriais na Europa.
Concentrações
industriais na Europa Ocidental
A Europa foi o berço da Revolução
Industrial, foi no Reino Unido que surgiram as primeiras indústrias ainda no século
XVIII. Desse país as indústrias se espalharam por toda a Europa e por muitas
partes do mundo.
A primeira onda de industrialização
partiu do Reino Unido para o leste do continente. França, Alemanha, Bélgica,
Polônia começaram a se industrializar nos anos de 1850-1870, a industrialização
atingiu a Rússia e algumas partes da Itália e da Espanha por volta de
1880-1890.
Até hoje a Europa é considerada uma das
mais expressivas regiões industriais do mundo, estas áreas, de industrialização
tradicional, modernizaram-se e estão entre as mais competitivas da atualidade.
Como podemos notar no mapa, na grande área que inclui o vale do Ruhr (
Alemanha, Bélgica, Países Baixos) , o vale do Reno (França, Alemanha, Bélgica)
e boa parte do Reino Unido está concentrada a maior parte da indústria
europeia. O norte da Itália e algumas regiões da Espanha também possuem
significativas concentrações industriais. Na Rússia europeia, Moscou e a região
do Volga detêm as maiores concentrações.
Referência:
CARVALHO, Marcos Bernardino de;
PEREIRA, Diamantino Alves. Geografia
do mundo: fronteiras. 8º
ano. São Paulo: FTD, 2009 (inclusive mapa).
Geografia
Indústria nos EUA: Atividade industrial é
organizada em cinturões
Fonte:Ângelo Tiago de Miranda
Seguindo
o padrão das grandes regiões agrícolas - os belts -, a atividade industrial norte-americana também é organizada em
cinturões, determinados por diversos fatores, sobretudo as características
assumidas pelo país em escala global.
Podemos
considerar, no espaço norte-americano, duas principais regiões industrializadas,
caracterizadas por diferentes processos de industrialização: a Manufacturing belt e a Sun-belt,
ou apenas Sul.
Manufacturing belt
Apesar de terem sido uma colônia inglesa, os Estados Unidos
também foram protagonistas da chamada industrialização clássica. A colonização
da Nova Inglaterra possibilitou o surgimento de um prematuro mercado
consumidor, o que estimulou o desenvolvimento das primeiras indústrias no
Nordeste, ainda no final do século 18
Nas
últimas décadas do século 19, emergia uma estrutura espacial centralizada por
um grande e visível pólo industrial: o Manufacturing belt ou Cinturão
Fabril (ou Industrial), no Nordeste e Grandes Lagos.
Essa área forma, atualmente, a maior concentração
urbano-industrial do mundo, tendo como uma de suas características a megalópole
BOSWASH (formada pelas áreas metropolitanas do eixo Boston-Washington).
Dentre os fatores que permitiram o desenvolvimento de indústrias
nessa região, destacam-se:
·
A existência de recursos naturais, notadamente a jazida de minério
de ferro nos Grandes Lagos, o que atraiu o desenvolvimento de indústrias
siderúrgicas, automobilísticas e ferroviárias - e as jazidas de carvão mineral
dos Montes Apalaches, localizadas mais ao sul e de fácil exploração.
·
As condições favoráveis à navegação dos Grandes Lagos, com saída
para o Oceano Atlântico pelo rio São Lourenço, bem como os bons e modernos
portos da costa leste, que possibilitaram a chegada dos recursos e das
matérias-primas de que a região não dispunha.
O Manufacturing
belt já chegou a
concentrar, por volta de 1900, mais de 75% da produção industrial dos Estados
Unidos. Porém, nos últimos anos, o intenso processo da globalização e o
consequente aumento da concorrência têm levado diversas indústrias a deixar
essa região em busca de outras áreas, que proporcionam menores custos de
produção: mão-de-obra mais barata, impostos urbanos mais baixos e leis
ambientais mais frágeis.
Assim,
novos centros estão surgindo no Sul e no Oeste do país, e centros mais antigos,
nessas mesmas regiões, estão se expandindo aceleradamente, movidos pela
diversificação industrial. Devido a esse fator, o Manufacturing
belt chegou a ser
apelidado de Rust belt (Cinturão da ferrugem), por causa da
imensa quantidade de galpões abandonados em várias cidades.
É importante ressaltar, no entanto, que esse processo de
desconcentração industrial não significa um declínio da economia na região. No
caso, ela está atravessando um período de transformação estrutural, pois as
antigas cidades - que desempenhavam função industrial - estão desenvolvendo,
agora, um forte setor de serviços.
Sun-belt ou Sul
Essa região abriga muitas das mais avançadas unidades de
produção mundial. Trata-se de uma extensa faixa no sul, que se estende da
Flórida à Califórnia.
As primeiras fábricas do sul dos Estados Unidos surgiram em
1880. Eram fábricas do setor têxtil, instaladas por empresários da Nova
Inglaterra, que procuravam ficar próximos da matéria-prima (lã e algodão) e da
mão-de-obra barata.
O grande
impulso de desenvolvimento do Sun-belt, o Cinturão do Sol, termo que abrange as
variadas novas áreas emergentes do Sul e do Oeste, ocorreu após a Segunda
Guerra Mundial, em 1960, com o aumento da extração de petróleo no Texas e o
desenvolvimento da indústria aeroespacial na Flórida.
Contudo,
a área industrial mais moderna surgiu na década de 1970, na Califórnia.
Trata-se do Vale do Silício (Silicon Valley), nas
proximidades de São Francisco, um conjunto de pequenas localidades onde estão
situadas centenas de empresas ligadas ao setor de microinformática,
microeletrônica, robótica, química fina e a biotecnologia, típicas da Terceira
Revolução Industrial(ESTA REGIÃO É UM GRANDE TECNOPOLO NA CALIFÓRNIA).
Uma
consequência da existência desse pólo tecnológico foi o desenvolvimento de um
vasto eixo urbano-industrial que se estende de São Francisco até San Diego (o
chamado San-San).
Dentre os fatores que, nessa região, favoreceram o
desenvolvimento de indústrias ligadas a tecnologia, destacam-se:
1. A posição geográfica dessa região, próxima ao Oceano
Pacífico, facilitando o acesso à Bacia do Pacífico e, portanto, a países
importantes, como Japão, Austrália e China.
(Vale destacar que o governo norte-americano somente teve
interesse em desenvolver seu litoral oeste devido ao aumento da importância da
Bacia do Pacífico, com a reconstrução econômica do Japão, o crescimento
industrial acelerado dos Tigres Asiáticos e o crescimento econômico da
Austrália e da China após a Segunda Guerra Mundial.)
2. A existência de várias universidades e institutos de pesquisa
que fornecem mão-de-obra de alta qualificação para as empresas e desenvolvem,
juntamente com elas, programas na área de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento).
Ângelo
Tiago de Miranda é geógrafo, professor de geografia e estudante do curso de
licenciatura em pedagogia.
Indústria
JAPONESA
A indústria manufatureira japonesa é muito diversificada,
com uma variedade de indústrias avançadas que atingem um grande sucesso. A
indústria contribui com 24% do PIB nacional.
A indústria concentra-se em algumas regiões, com a região
de Kanto, ao
redor de Tóquio (a região
industrial de Keihin),
bem como a região deKansai, ao redor de Osaka (a região
industrial de Hanshin) e a região de
Tokai ao redor de Nagóia (a região industrial Chukyo-Tokai) como principais centros industriais. Outros centros industriais incluem a
parte sudoeste de Honshu e o norte de Shikoku ao redor do Mar
Interior de Seto (a região industrial de Setouchi); e a parte norte de Kyushu (Kitakyushu). Além deles, um cinturão longo e estreito de centros
industriais chamado de Cinturão
Taiheikyo é encontrado entre Tóquio e Fukuoka, formado por indústrias que se desenvolveram como
cidades fabris.
O Japão goza de alto desenvolvimento tecnológico em
muitos campos, incluindo indústria japonesa de eletrônicos, indústria
automotiva, indústria
de semicondutores, fibra ótica, optoeletrônica, disco óptico, fax e fotocópia, e processos de fermentação de alimentos e bioquímica. No entanto, muitas empresas japonesas
estão encarando rivais emergindo dos Estados Unidos, Coreia do Sul e China.
Indústria automotiva
O Japão é o terceiro maior produtor de automóveis do
mundo. A Toyota é atualmente o maior produtor do mundo e as
construtoras de carros japonesas Nissan, Honda, Suzuki e Mazda também estão entre as maiores do mundo.
FONTE: Wikipédia
A INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
O Brasil é considerado um país
emergente ou em desenvolvimento. Apesar disso, está quase um século atrasado
industrialmente e tecnologicamente em relação às nações que ingressaram no
processo de industrialização no momento em que a Primeira Revolução Industrial
entrou em vigor, como Inglaterra, Alemanha, França, Estados Unidos, Japão e
outros.
As indústrias no Brasil se
desenvolveram a partir de mudanças estruturais de caráter econômico, social e
político, que ocorreram principalmente nos últimos trinta anos do século XIX.
O conjunto de mudanças aconteceu
especialmente nas relações de trabalho, com a expansão do emprego remunerado
que resultou em aumento do consumo de mercadorias, a abolição do trabalho
escravo e o ingresso de estrangeiros no Brasil como italianos, alemães,
japoneses, dentre muitas outras nacionalidades, que vieram para compor a mão de
obra, além de contribuir no povoamento do país, como ocorreu na região Sul. Um
dos maiores acontecimentos no campo político foi a proclamação da República.
Diante desses acontecimentos históricos, o processo industrial brasileiro
passou por quatro etapas.
• Primeira etapa: essa
ocorreu entre 1500 e 1808, quando o país ainda era colônia. Dessa forma, a
metrópole não aceitava a implantação de indústrias (salvo em casos especiais,
como os engenhos) e a produção tinha regime artesanal.
• Segunda etapa: corresponde
a uma fase que se desenvolveu entre 1808 a 1930, que ficou marcada pela chegada
da família real portuguesa em 1808. Nesse período foi concedida a permissão
para a implantação de indústria no país a partir de vários requisitos, dentre
muitos, a criação, em 1828, de um tributo com taxas de 15% para mercadorias
importadas e, em 1844, a taxa tributária foi para 60%, denominada de tarifa
Alves Branco. Outro fator determinante nesse sentido foi o declínio do café,
momento em que muitos fazendeiros deixaram as atividades do campo e, com seus
recursos, entraram no setor industrial, que prometia grandes perspectivas de
prosperidade. As primeiras empresas limitavam-se à produção de alimentos, de
tecidos, além de velas e sabão. Em suma, tratava-se de produtos sem grandes
tecnologias empregadas.
• Terceira etapa: período que ocorreu entre 1930 e 1955, momento em que a indústria recebeu muitos investimentos dos ex-cafeicultores e também em logística. Assim, houve a construção de vias de circulação de mercadorias, matérias-primas e pessoas, proveniente das evoluções nos meios de transporte que facilitaram a distribuição de produtos para várias regiões do país (muitas ferrovias que anteriormente transportavam café, nessa etapa passaram a servir os interesses industriais). Foi instalada no país a Companhia Siderúrgica Nacional, construída entre os anos de 1942 e 1947, empresa de extrema importância no sistema produtivo industrial, uma vez que abastecia as indústrias com matéria-prima, principalmente metais. No ano de 1953, foi instituída uma das mais promissoras empresas estatais: a PETROBRAS.
• Quarta etapa: teve
início em 1955, e segue até os dias de hoje. Essa fase foi promovida
inicialmente pelo presidente Juscelino Kubitschek, que promoveu a abertura da
economia e das fronteiras produtivas, permitindo a entrada de recursos em forma
de empréstimos e também em investimentos com a instalação de empresas
multinacionais. Com o ingresso dos militares no governo do país, no ano de
1964, as medidas produtivas tiveram novos rumos, como a intensificação da
entrada de empresas e capitais de origem estrangeira comprometendo o
crescimento autônomo do país, que resultou no incremento da dependência
econômica, industrial e tecnológica em relação aos países de economias
consolidadas. No fim do século XX houve um razoável crescimento econômico no
país, promovendo uma melhoria na qualidade de vida da população brasileira,
além de maior acesso ao consumo. Houve também a estabilidade da moeda, além de
outros fatores que foram determinantes para o progresso gradativo do país.
TECNOPÓLOS
São cidades que concentram grande
número de empresas, profissionais, estudantes e universidades ligados às
diversas áreas de tecnologia.
Os pólos tecnológicos
começaram a se desenvolver nestas cidades, a partir da segunda metade do século
XX, com o grande avanço tecnológico. Neste período, muitas empresas de
tecnologia buscaram se estabelecer em cidades que contavam com universidades,
que desenvolviam projetos e pesquisas em áreas tecnológicas. Além de aproveitar
os conhecimentos gerados (inovações científicas), estas empresas procuravam
também mão-de-obra especializada.
Atualmente, existem
centenas de cidades tecnopolos no mundo todo, principalmente nos países
desenvolvidos e emergentes. Produção de softwares, tecnologia da informação,
biotecnologia, criação de aplicativos, robótica, automação industrial e
telecomunicações são as principais áreas presentes nestas cidades.
CARACTERÍSTICAS DOS TECNOPÓLOS
- Presença de universidades de
alto nível, com cursos nas áreas de tecnologia de ponta e desenvolvimento de
pesquisas.
- Presença
de mão-de-obra, em grande quantidade e qualidade, nas diversas áreas de
tecnologia.
-
Incentivos municipais para a criação de polos tecnológicos em determinadas
áreas ou bairros da cidade.
-
Localização em grandes centros urbanos ou próximos a eles, para aproveitar a
infraestrutura oferecida.
EXEMPLOS DE
TECNOPÓLOS BRASILEIROS
•
Campinas (no interior de São Paulo)
– concentra laboratórios tecnológicos da Unicamp (Universidade de Campinas),
empresas de tecnologia de ponta, incubadoras e parques industriais. É,
provavelmente, a maior cidade tecnopolo do Brasil da atualidade.
•
- São José dos Campos (interior
de São Paulo) – presença importante do ITA (Instituto de Tecnologia
Aeronáutica) e da empresa EMBRAER. Este tecnopolo se destaca nas áreas de
aeronáutica e aeroespacial.
•
- São Carlos (interior de São
Paulo) – a presença da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), como
importante centro de pesquisa tecnológica, justifica a grande quantidade de
empresas de tecnologia de ponta na cidade.
•
- Blumenau (em Santa Catarina)
– destaque para a área de desenvolvimento de softwares.
•
- Recife (em Pernambuco) –
destaque para a presença do Porto Digital, com várias empresas das áreas de
softwares e economia criativa.
•
- Belo Horizonte (em Minas
Gerais) – presença do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC), ligado a
Universidade Federal de Minas Gerais.
EXEMPLOS DE
TECNOPÓLOS MUNDIAS
•
- Palo Alto, São Francisco e Santa Clara (cidades
do Vale do Silício na Califórnia, EUA) – região com grande concentração de
empresas de tecnologia, principalmente, Tecnologia da Informação (TI),
microinformática (desenvolvimento de chips de computador) e desenvolvimento de
softwares diversos. Essas empresas são beneficiadas pelas inovações tecnológicas
geradas nas universidades de Stanford, Berkeley e UCLA (Universidade da
Califórnia).
•
Boston (no estado de
Massachusetts, EUA) – grande concentração de empresas voltadas para tecnologia
de ponta. Presença de excelentes universidades: MIT e Harvard.
•
- Cambridge e Londres – na
Inglaterra.
•
- Kansai e Tsukuba no Japão.
•
- Taedok – na Coreia do Sul.
•
- Munique – na região sudeste
da Alemanha.
•
- Paris Axe Sud – região
metropolitana de Paris (França).
OS TIGRES ASIÁTICOS
O termo Tigres Asiáticos se
refere a quatro países da Ásia (Hong Kong, Cingapura, Coreia do Sul e Taiwan),
que a partir da década de 1970 alcançaram um acelerado desenvolvimento
industrial e econômico. Em razão da agressividade administrativa e da localização
desses países, eles receberam tal denominação.
Foram vários os fatores
responsáveis pelo desenvolvimento econômico dos Tigres Asiáticos. Implantou-se
nesses países um modelo industrial caracterizado como IOE (Industrialização
Orientada para a Exportação). Esse modelo econômico é fundamentalmente
exportador; dessa forma, sua produção é diversificada e voltada para o mercado
de países desenvolvidos. No entanto, o consumo interno não é incentivado, uma
vez que os impostos inseridos nos produtos são elevados.
Os Tigres Asiáticos, com exceção
da Coreia do Sul, adotaram uma política de incentivos para atrair as indústrias
transnacionais. Foram criadas Zonas de Processamento de Exportações (ZPE), com
doações de terrenos e isenção de impostos pelo Estado. O modelo sul coreano se
baseou na instalação de chaebols, que se caracteriza por redes de empresas com
fortes laços familiares. Quatro grandes chaebols controlam a economia
sul-coreana e têm forte atuação no mercado internacional: Hyunday, Daewoo,
Samsung e Lucky Gold Star. Somente na década de 1970 começaram a instalar
transnacionais na Coreia do Sul, entretanto, essas são associadas a empresas do
país.
Para o desenvolvimento econômico
de Hong Kong, Cingapura, Coreia do Sul e Taiwan, foi necessário o forte apoio
do governo, desenvolvendo projetos de infraestrutura, transporte, comunicação e
energia, além do financiamento das instalações industriais e altos
investimentos em educação e qualificação profissional.
Os lucros obtidos pelas indústrias nesses países ocorriam principalmente em virtude do exército industrial de reserva, ou seja, grande quantidade de mão de obra disponível no mercado, esse processo ocasiona a desvalorização dos salários pagos pelos detentores do meio de produção. Esse fato é acompanhado por leis trabalhistas frágeis e pouco atuantes, outros fatores que contribuíram para o elevado crescimento foram os incentivos tributários e os baixos custos para a instalação de empresas oriundas de capitais externos.
Os lucros obtidos pelas indústrias nesses países ocorriam principalmente em virtude do exército industrial de reserva, ou seja, grande quantidade de mão de obra disponível no mercado, esse processo ocasiona a desvalorização dos salários pagos pelos detentores do meio de produção. Esse fato é acompanhado por leis trabalhistas frágeis e pouco atuantes, outros fatores que contribuíram para o elevado crescimento foram os incentivos tributários e os baixos custos para a instalação de empresas oriundas de capitais externos.
•
Em consequência do grande desenvolvimento
econômico dos Tigres Asiáticos, houve uma expansão para os países vizinhos do
sudeste, o que proporcionou um processo de industrialização na Indonésia,
Vietnã, Malásia, Tailândia e Filipinas, esses países ficaram conhecidos como os
novos Tigres Asiáticos.
•
Além dos investimentos dos quatro Tigres
originais, os novos Tigres realizaram acordos comerciais com empresas dos
Estados Unidos, Japão e países europeus. Diversas pequenas indústrias surgiram,
principalmente têxteis, de calçados, de brinquedos e produtos eletrônicos. Com
mão de obra menos qualificada, porém muito mais barata, esses países entraram
definitivamente no cenário econômico global, produzindo mercadorias sob
encomenda, criadas e planejadas em outros países do mundo, configurando o
processo de Divisão Internacional do Trabalho (DIT)
FONTE:WIKIPEDIA
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