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domingo, 6 de março de 2016

TEXTO II – INTERESSE DOS ALUNOS DO 2º ANO DO ENSINO MÉDIO
Concentrações industriais na Europa.
Concentrações industriais na Europa Ocidental


A Europa foi o berço da Revolução Industrial, foi no Reino Unido que surgiram as primeiras indústrias ainda no século XVIII. Desse país as indústrias se espalharam por toda a Europa e por muitas partes do mundo.
A primeira onda de industrialização partiu do Reino Unido para o leste do continente. França, Alemanha, Bélgica, Polônia começaram a se industrializar nos anos de 1850-1870, a industrialização atingiu a Rússia e algumas partes da Itália e da Espanha por volta de 1880-1890.
Até hoje a Europa é considerada uma das mais expressivas regiões industriais do mundo, estas áreas, de industrialização tradicional, modernizaram-se e estão entre as mais competitivas da atualidade. Como podemos notar no mapa, na grande área que inclui o vale do Ruhr ( Alemanha, Bélgica, Países Baixos) , o vale do Reno (França, Alemanha, Bélgica) e boa parte do Reino Unido está concentrada a maior parte da indústria europeia. O norte da Itália e algumas regiões da Espanha também possuem significativas concentrações industriais. Na Rússia europeia, Moscou e a região do Volga detêm as maiores concentrações.
Referência:
CARVALHO, Marcos Bernardino de; PEREIRA, Diamantino Alves. Geografia do mundo: fronteiras. 8º ano. São Paulo: FTD, 2009 (inclusive mapa).

Geografia

Indústria nos EUA: Atividade industrial é organizada em cinturões


Fonte:Ângelo Tiago de Miranda

Seguindo o padrão das grandes regiões agrícolas - os belts -, a atividade industrial norte-americana também é organizada em cinturões, determinados por diversos fatores, sobretudo as características assumidas pelo país em escala global.
Podemos considerar, no espaço norte-americano, duas principais regiões industrializadas, caracterizadas por diferentes processos de industrialização: a Manufacturing belt e a Sun-belt, ou apenas Sul.

Manufacturing belt

Apesar de terem sido uma colônia inglesa, os Estados Unidos também foram protagonistas da chamada industrialização clássica. A colonização da Nova Inglaterra possibilitou o surgimento de um prematuro mercado consumidor, o que estimulou o desenvolvimento das primeiras indústrias no Nordeste, ainda no final do século 18
Nas últimas décadas do século 19, emergia uma estrutura espacial centralizada por um grande e visível pólo industrial: o Manufacturing belt ou Cinturão Fabril (ou Industrial), no Nordeste e Grandes Lagos.
Essa área forma, atualmente, a maior concentração urbano-industrial do mundo, tendo como uma de suas características a megalópole BOSWASH (formada pelas áreas metropolitanas do eixo Boston-Washington).
Dentre os fatores que permitiram o desenvolvimento de indústrias nessa região, destacam-se:
·         A existência de recursos naturais, notadamente a jazida de minério de ferro nos Grandes Lagos, o que atraiu o desenvolvimento de indústrias siderúrgicas, automobilísticas e ferroviárias - e as jazidas de carvão mineral dos Montes Apalaches, localizadas mais ao sul e de fácil exploração.

·         As condições favoráveis à navegação dos Grandes Lagos, com saída para o Oceano Atlântico pelo rio São Lourenço, bem como os bons e modernos portos da costa leste, que possibilitaram a chegada dos recursos e das matérias-primas de que a região não dispunha.
O Manufacturing belt já chegou a concentrar, por volta de 1900, mais de 75% da produção industrial dos Estados Unidos. Porém, nos últimos anos, o intenso processo da globalização e o consequente aumento da concorrência têm levado diversas indústrias a deixar essa região em busca de outras áreas, que proporcionam menores custos de produção: mão-de-obra mais barata, impostos urbanos mais baixos e leis ambientais mais frágeis.
Assim, novos centros estão surgindo no Sul e no Oeste do país, e centros mais antigos, nessas mesmas regiões, estão se expandindo aceleradamente, movidos pela diversificação industrial. Devido a esse fator, o Manufacturing belt chegou a ser apelidado de Rust belt (Cinturão da ferrugem), por causa da imensa quantidade de galpões abandonados em várias cidades.
É importante ressaltar, no entanto, que esse processo de desconcentração industrial não significa um declínio da economia na região. No caso, ela está atravessando um período de transformação estrutural, pois as antigas cidades - que desempenhavam função industrial - estão desenvolvendo, agora, um forte setor de serviços.

Sun-belt ou Sul

Essa região abriga muitas das mais avançadas unidades de produção mundial. Trata-se de uma extensa faixa no sul, que se estende da Flórida à Califórnia.
As primeiras fábricas do sul dos Estados Unidos surgiram em 1880. Eram fábricas do setor têxtil, instaladas por empresários da Nova Inglaterra, que procuravam ficar próximos da matéria-prima (lã e algodão) e da mão-de-obra barata.
O grande impulso de desenvolvimento do Sun-belt, o Cinturão do Sol, termo que abrange as variadas novas áreas emergentes do Sul e do Oeste, ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, em 1960, com o aumento da extração de petróleo no Texas e o desenvolvimento da indústria aeroespacial na Flórida.
Contudo, a área industrial mais moderna surgiu na década de 1970, na Califórnia. Trata-se do Vale do Silício (Silicon Valley), nas proximidades de São Francisco, um conjunto de pequenas localidades onde estão situadas centenas de empresas ligadas ao setor de microinformática, microeletrônica, robótica, química fina e a biotecnologia, típicas da Terceira Revolução Industrial(ESTA REGIÃO É UM GRANDE TECNOPOLO NA CALIFÓRNIA).
Uma consequência da existência desse pólo tecnológico foi o desenvolvimento de um vasto eixo urbano-industrial que se estende de São Francisco até San Diego (o chamado San-San).
Dentre os fatores que, nessa região, favoreceram o desenvolvimento de indústrias ligadas a tecnologia, destacam-se:
1. A posição geográfica dessa região, próxima ao Oceano Pacífico, facilitando o acesso à Bacia do Pacífico e, portanto, a países importantes, como Japão, Austrália e China.
(Vale destacar que o governo norte-americano somente teve interesse em desenvolver seu litoral oeste devido ao aumento da importância da Bacia do Pacífico, com a reconstrução econômica do Japão, o crescimento industrial acelerado dos Tigres Asiáticos e o crescimento econômico da Austrália e da China após a Segunda Guerra Mundial.)
2. A existência de várias universidades e institutos de pesquisa que fornecem mão-de-obra de alta qualificação para as empresas e desenvolvem, juntamente com elas, programas na área de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento).
Ângelo Tiago de Miranda é geógrafo, professor de geografia e estudante do curso de licenciatura em pedagogia.

Indústria JAPONESA

A indústria manufatureira japonesa é muito diversificada, com uma variedade de indústrias avançadas que atingem um grande sucesso. A indústria contribui com 24% do PIB nacional.
A indústria concentra-se em algumas regiões, com a região de Kanto, ao redor de Tóquio (a região industrial de Keihin), bem como a região deKansai, ao redor de Osaka (a região industrial de Hanshin) e a região de Tokai ao redor de Nagóia (a região industrial Chukyo-Tokai) como principais centros industriais. Outros centros industriais incluem a parte sudoeste de Honshu e o norte de Shikoku ao redor do Mar Interior de Seto (a região industrial de Setouchi); e a parte norte de Kyushu (Kitakyushu). Além deles, um cinturão longo e estreito de centros industriais chamado de Cinturão Taiheikyo é encontrado entre Tóquio e Fukuoka, formado por indústrias que se desenvolveram como cidades fabris.
O Japão goza de alto desenvolvimento tecnológico em muitos campos, incluindo indústria japonesa de eletrônicos, indústria automotiva, indústria de semicondutores, fibra ótica, optoeletrônica, disco óptico, fax e fotocópia, e processos de fermentação de alimentos e bioquímica. No entanto, muitas empresas japonesas estão encarando rivais emergindo dos Estados Unidos, Coreia do Sul e China.

Indústria automotiva

O Japão é o terceiro maior produtor de automóveis do mundo. A Toyota é atualmente o maior produtor do mundo e as construtoras de carros japonesas Nissan, Honda, Suzuki e Mazda também estão entre as maiores do mundo.

FONTE: Wikipédia


A INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
O Brasil é considerado um país emergente ou em desenvolvimento. Apesar disso, está quase um século atrasado industrialmente e tecnologicamente em relação às nações que ingressaram no processo de industrialização no momento em que a Primeira Revolução Industrial entrou em vigor, como Inglaterra, Alemanha, França, Estados Unidos, Japão e outros.
As indústrias no Brasil se desenvolveram a partir de mudanças estruturais de caráter econômico, social e político, que ocorreram principalmente nos últimos trinta anos do século XIX.
O conjunto de mudanças aconteceu especialmente nas relações de trabalho, com a expansão do emprego remunerado que resultou em aumento do consumo de mercadorias, a abolição do trabalho escravo e o ingresso de estrangeiros no Brasil como italianos, alemães, japoneses, dentre muitas outras nacionalidades, que vieram para compor a mão de obra, além de contribuir no povoamento do país, como ocorreu na região Sul. Um dos maiores acontecimentos no campo político foi a proclamação da República. Diante desses acontecimentos históricos, o processo industrial brasileiro passou por quatro etapas.
• Primeira etapa: essa ocorreu entre 1500 e 1808, quando o país ainda era colônia. Dessa forma, a metrópole não aceitava a implantação de indústrias (salvo em casos especiais, como os engenhos) e a produção tinha regime artesanal.
• Segunda etapa: corresponde a uma fase que se desenvolveu entre 1808 a 1930, que ficou marcada pela chegada da família real portuguesa em 1808. Nesse período foi concedida a permissão para a implantação de indústria no país a partir de vários requisitos, dentre muitos, a criação, em 1828, de um tributo com taxas de 15% para mercadorias importadas e, em 1844, a taxa tributária foi para 60%, denominada de tarifa Alves Branco. Outro fator determinante nesse sentido foi o declínio do café, momento em que muitos fazendeiros deixaram as atividades do campo e, com seus recursos, entraram no setor industrial, que prometia grandes perspectivas de prosperidade. As primeiras empresas limitavam-se à produção de alimentos, de tecidos, além de velas e sabão. Em suma, tratava-se de produtos sem grandes tecnologias empregadas.

• Terceira etapa: período que ocorreu entre 1930 e 1955, momento em que a indústria recebeu muitos investimentos dos ex-cafeicultores e também em logística. Assim, houve a construção de vias de circulação de mercadorias, matérias-primas e pessoas, proveniente das evoluções nos meios de transporte que facilitaram a distribuição de produtos para várias regiões do país (muitas ferrovias que anteriormente transportavam café, nessa etapa passaram a servir os interesses industriais). Foi instalada no país a Companhia Siderúrgica Nacional, construída entre os anos de 1942 e 1947, empresa de extrema importância no sistema produtivo industrial, uma vez que abastecia as indústrias com matéria-prima, principalmente metais. No ano de 1953, foi instituída uma das mais promissoras empresas estatais: a PETROBRAS.

• Quarta etapa: teve início em 1955, e segue até os dias de hoje. Essa fase foi promovida inicialmente pelo presidente Juscelino Kubitschek, que promoveu a abertura da economia e das fronteiras produtivas, permitindo a entrada de recursos em forma de empréstimos e também em investimentos com a instalação de empresas multinacionais. Com o ingresso dos militares no governo do país, no ano de 1964, as medidas produtivas tiveram novos rumos, como a intensificação da entrada de empresas e capitais de origem estrangeira comprometendo o crescimento autônomo do país, que resultou no incremento da dependência econômica, industrial e tecnológica em relação aos países de economias consolidadas. No fim do século XX houve um razoável crescimento econômico no país, promovendo uma melhoria na qualidade de vida da população brasileira, além de maior acesso ao consumo. Houve também a estabilidade da moeda, além de outros fatores que foram determinantes para o progresso gradativo do país.
TECNOPÓLOS
São cidades que concentram grande número de empresas, profissionais, estudantes e universidades ligados às diversas áreas de tecnologia.
 Os pólos tecnológicos começaram a se desenvolver nestas cidades, a partir da segunda metade do século XX, com o grande avanço tecnológico. Neste período, muitas empresas de tecnologia buscaram se estabelecer em cidades que contavam com universidades, que desenvolviam projetos e pesquisas em áreas tecnológicas. Além de aproveitar os conhecimentos gerados (inovações científicas), estas empresas procuravam também mão-de-obra especializada.
 Atualmente, existem centenas de cidades tecnopolos no mundo todo, principalmente nos países desenvolvidos e emergentes. Produção de softwares, tecnologia da informação, biotecnologia, criação de aplicativos, robótica, automação industrial e telecomunicações são as principais áreas presentes nestas cidades.
CARACTERÍSTICAS DOS TECNOPÓLOS
- Presença de universidades de alto nível, com cursos nas áreas de tecnologia de ponta e desenvolvimento de pesquisas.
 - Presença de mão-de-obra, em grande quantidade e qualidade, nas diversas áreas de tecnologia.
 - Incentivos municipais para a criação de polos tecnológicos em determinadas áreas ou bairros da cidade.
 - Localização em grandes centros urbanos ou próximos a eles, para aproveitar a infraestrutura oferecida.
       EXEMPLOS DE TECNOPÓLOS BRASILEIROS
       Campinas (no interior de São Paulo) – concentra laboratórios tecnológicos da Unicamp (Universidade de Campinas), empresas de tecnologia de ponta, incubadoras e parques industriais. É, provavelmente, a maior cidade tecnopolo do Brasil da atualidade.
       São José dos Campos (interior de São Paulo) – presença importante do ITA (Instituto de Tecnologia Aeronáutica) e da empresa EMBRAER. Este tecnopolo se destaca nas áreas de aeronáutica e aeroespacial.
       São Carlos (interior de São Paulo) – a presença da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), como importante centro de pesquisa tecnológica, justifica a grande quantidade de empresas de tecnologia de ponta na cidade.
       Blumenau (em Santa Catarina) – destaque para a área de desenvolvimento de softwares.
       Recife (em Pernambuco) – destaque para a presença do Porto Digital, com várias empresas das áreas de softwares e economia criativa. 
       Belo Horizonte (em Minas Gerais) – presença do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC), ligado a Universidade Federal de Minas Gerais.
              EXEMPLOS DE TECNOPÓLOS MUNDIAS
       Palo Alto, São Francisco e Santa Clara (cidades do Vale do Silício na Califórnia, EUA) – região com grande concentração de empresas de tecnologia, principalmente, Tecnologia da Informação (TI), microinformática (desenvolvimento de chips de computador) e desenvolvimento de softwares diversos. Essas empresas são beneficiadas pelas inovações tecnológicas geradas nas universidades de Stanford, Berkeley e UCLA (Universidade da Califórnia).
         Boston (no estado de Massachusetts, EUA) – grande concentração de empresas voltadas para tecnologia de ponta. Presença de excelentes universidades: MIT e Harvard.
       Cambridge e Londres – na Inglaterra.
       Kansai e Tsukuba no Japão.
       Taedok – na Coreia do Sul.
       Munique – na região sudeste da Alemanha.

        - Paris Axe Sud – região metropolitana de Paris (França).

OS TIGRES ASIÁTICOS
      O termo Tigres Asiáticos se refere a quatro países da Ásia (Hong Kong, Cingapura, Coreia do Sul e Taiwan), que a partir da década de 1970 alcançaram um acelerado desenvolvimento industrial e econômico. Em razão da agressividade administrativa e da localização desses países, eles receberam tal denominação.
     Foram vários os fatores responsáveis pelo desenvolvimento econômico dos Tigres Asiáticos. Implantou-se nesses países um modelo industrial caracterizado como IOE (Industrialização Orientada para a Exportação). Esse modelo econômico é fundamentalmente exportador; dessa forma, sua produção é diversificada e voltada para o mercado de países desenvolvidos. No entanto, o consumo interno não é incentivado, uma vez que os impostos inseridos nos produtos são elevados.
     Os Tigres Asiáticos, com exceção da Coreia do Sul, adotaram uma política de incentivos para atrair as indústrias transnacionais. Foram criadas Zonas de Processamento de Exportações (ZPE), com doações de terrenos e isenção de impostos pelo Estado. O modelo sul coreano se baseou na instalação de chaebols, que se caracteriza por redes de empresas com fortes laços familiares. Quatro grandes chaebols controlam a economia sul-coreana e têm forte atuação no mercado internacional: Hyunday, Daewoo, Samsung e Lucky Gold Star. Somente na década de 1970 começaram a instalar transnacionais na Coreia do Sul, entretanto, essas são associadas a empresas do país.
    Para o desenvolvimento econômico de Hong Kong, Cingapura, Coreia do Sul e Taiwan, foi necessário o forte apoio do governo, desenvolvendo projetos de infraestrutura, transporte, comunicação e energia, além do financiamento das instalações industriais e altos investimentos em educação e qualificação profissional.

Os lucros obtidos pelas indústrias nesses países ocorriam principalmente em virtude do exército industrial de reserva, ou seja, grande quantidade de mão de obra disponível no mercado, esse processo ocasiona a desvalorização dos salários pagos pelos detentores do meio de produção. Esse fato é acompanhado por leis trabalhistas frágeis e pouco atuantes, outros fatores que contribuíram para o elevado crescimento foram os incentivos tributários e os baixos custos para a instalação de empresas oriundas de capitais externos.
       Em consequência do grande desenvolvimento econômico dos Tigres Asiáticos, houve uma expansão para os países vizinhos do sudeste, o que proporcionou um processo de industrialização na Indonésia, Vietnã, Malásia, Tailândia e Filipinas, esses países ficaram conhecidos como os novos Tigres Asiáticos.

       Além dos investimentos dos quatro Tigres originais, os novos Tigres realizaram acordos comerciais com empresas dos Estados Unidos, Japão e países europeus. Diversas pequenas indústrias surgiram, principalmente têxteis, de calçados, de brinquedos e produtos eletrônicos. Com mão de obra menos qualificada, porém muito mais barata, esses países entraram definitivamente no cenário econômico global, produzindo mercadorias sob encomenda, criadas e planejadas em outros países do mundo, configurando o processo de Divisão Internacional do Trabalho (DIT)
FONTE:WIKIPEDIA


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