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domingo, 18 de setembro de 2016

União Europeia
A União Europeia (UE) é um bloco econômico criado em 1992 para estabelecer uma cooperação econômica e política entre os países europeus. É um dos exemplos de blocos mais avançados apresentando uma integração econômica, social e política, moeda comum, livre circulação de pessoas e funcionamento de um Parlamento Europeu formado por deputados dos países membros e eleitos pelos cidadãos.
Atualmente são 28 países membros: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, ChipreCroácia, Dinamarca, EslováquiaEslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, GréciaHungriaIrlanda, Itália, LetôniaLituâniaLuxemburgoMaltaPaíses BaixosPolônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Suécia. O Reino Unido por meio de um plebiscito em junho de 2016 decretou a saída no bloco econômico. Porém, a saída do país ainda não foi oficializada.
A organização que foi essencial para a integração da Europa e a criação da União Europeia foi aComunidade Econômica Europeia (CEE), ou, também conhecida como Mercado Comum Europeu (MCE). A CEE foi criada em 1957 e foi formada nessa época apenas pela: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. Esta organização também era chamada de “Europa dos 6”.
O contexto de criação da CEE foi na Guerra Fria, momento em que o mundo vivia a bipolarização entre os norte-americanos e soviéticos. Como forma de buscar uma aliança para fortalecer as comunidades europeias com uma recuperação economicamente e enfrentar o avanço da influência norte-americana, os europeus objetivaram criar vínculos para integração econômica.
Outro fato importante para entender a criação do bloco econômico é que nesta época a Europabuscava se reconstruir dos danos da Segunda Guerra Mundial e, bem como, de prosperar a paz. Dessa forma, outra intenção foi construir uma força militar e de segurança.
A proposta da CEE foi incentivar a cooperação econômica tornando os seus membros dependentes, mantendo uma relação de mercado comum entre os países. Na década de 80 outros países integraram a CEE como a: Inglaterra, Grécia, Espanha, Dinamarca, Irlanda e Portugal. Com a adesão destes países, a comunidade europeia se chamaria de “Europa dos 12”.
A criação da União Europeia veio apenas em 1992, na cidade de Maastricht na Holanda, quando os países da CEE se reuniram e assinaram o chamado Tratado de Maastricht. Este tratado, que entrou em vigor apenas em 1993, propôs uma integração e cooperação econômica, buscando harmonizar os preços e as taxas de importação.
Em 1999 foi projetada na UE a criação de um banco central e da moeda única, o Euro. Esta nova moeda foi capaz de gerar profundas mudanças no cenário geopolítico e pode dar condições de fortalecer a economia e influência da UE para competir com o dólar norte-americano.
E ainda, também se iniciou políticas comuns de defesa, cidadania e de proteção ao meio ambiente, tendo uma preocupação com as mudanças climáticas e ajuda humanitária e proteção civil.
Com a UE permitiu-se a livre circulação de mercadorias, serviços e pessoas por meio da eliminação dos controles das fronteiras entre os países da UE, abolindo barreiras físicas, jurídicas e burocráticas. A União Europeia torna a Europa praticamente como se fosse um país único.
Confira abaixo os principais tratados dos países europeus e adesão dos países:
  • 1957 -Tratado de Roma. Institui a Comunidade Econômica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atômica (Euratom) e aprofundou a integração econômica europeia;
  • 1965 – Tratado de Bruxelas. Simplifica o funcionamento das três instituições europeias como a CEE, a Euratom e a CECA - Comunidade Econômica Europeia do Carvão e do Aço que são substituídos pela
  • 1988 – Ato Único Europeu. Propõe medidas para criação de um mercado único. Aderem Portugal e Espanha.
  • 1992 – Tratado de Maastricht – Criação da União Europeia
  • 1997 – Tratado de Amsterdã – Reforma das instituições para adesão de mais países à EU. A Áustria, Finlândia e Suécia aderem a UE
  • 2001 – Tratado de Nice. Nova reforma na instituição para adesão de 10 países: República Checa, Estónia, Chipre, Letónia, Lituânia, Hungria, Malta, Polónia, Eslováquia e Eslovénia.
  • 2004 – Tratado de Roma - Este novo tratado em Roma buscava criar uma Constituição para a Europa, porém, por motivos de desacordos os países não chegaram a um consenso e não assinaram o tratado.
  • 2007 – Tratado de Lisboa – Busca tornar a UE mais democrática e eficaz para resolver problemas sociais e ambientais, como as mudanças climáticas e ajuda humanitária. Romênia e Bulgária aderem à UE.
  • 2013 – A Croácia adere à UE
  • 2016 – Num plebiscito popular o Reino Unido vota a favor de sua saída da UE.
Fonte:infoescola

NAFTA

NAFTA é o “North American Free Trade Agreement”, ou Tratado Norte-Americano de Livre Comércio.
bloco econômico formado por Estados Unidos, México e Canadá (América do Norte) em 1992 tem como objetivo facilitar as transações econômicas entre esses países, assim como, abolir as taxações sobre a circulação de mercadorias e produtos.
A criação de blocos como este que visa facilitar o intercâmbio econômico entre os países vem se tornando comum desde a década de 90. Um exemplo bem sucedido de bloco econômico é o caso da União Européia (UE) formada por Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia,Eslovênia, Espanha, EstóniaFinlândia, França,GréciaHungriaIrlanda, Itália, LetôniaLituânia, Luxemburgo, Malta, Países BaixosPolônia, Portugal, República ChecaRomêniaSuécia e Reino Unido.
A diferença entre ambos é que o NAFTA não visa à integração total entre seus países membros como na UE onde as pessoas nascidas em qualquer dos países membros são consideradas “cidadãos da União Européia” podendo trafegar e estabelecer residência em qualquer um dos outros países sem nenhuma restrição, além de adotar um sistema bancário e financeiro comuns.
O NAFTA visa apenas à criação de uma área de livre comércio entre esses países o que restringiria a atuação do bloco ao setor comercial. Mesmo a criação dessa área de comércio livre ainda não foi concluída. Embora o NAFTA tenha posto fim às barreiras alfandegárias entre os três países e criado regras e proteção comerciais em comum, além de padrões e leis financeiras iguais para EUA, Canadá e México, ainda não são todas as mercadorias que receberam redução de tarifas. Isso se deve à insegurança que os três países ainda têm em relação a algumas conseqüências do tratado.
população do México, o menos desenvolvido economicamente dos três países, teme que a consolidação do NAFTA gere desemprego entre a população devido à automação das indústrias locais que contam ainda com pouca tecnologia, se comparada às dos EUA e Canadá. Outro temor da população mexicana se refere à possibilidade de falência das indústrias locais que não poderiam concorrer, com as bem maiores, indústrias norte-americanas.
Nos EUA e no Canadá também há receio quanto ao aumento do desemprego. Nestes países, teme-se que as indústrias se transfiram para o México em busca de mão-de-obra mais barata.
Contudo, o NAFTA apresenta um grande potencial desde que o Canadá e EUA não “engulam” aeconomia mexicana. Juntos os três países respondem por um mercado de cerca de 380 milhões de pessoas.
Fonte:infoescola

Apec

A sigla “APEC” pode significar desde “Cooperação Econômica Ásia – Pacífico” (na sigla em inglês “Asia – Pacific Economic Cooperation”), até “Associação Portuguesa dos Economistas”. Mas a sigla mais conhecida é mesmo a da Cooperação Econômica da Ásia – Pacífico. Isso porque, a APEC funciona como um organismo intergovernamental para consulta e cooperação econômica entre as economias – membro, que totalizam vinte e um países e que responde por cerca de 40% do comércio mundial e metade do PIB.
Fazem parte deste bloco econômico as economias da Austrália, Brunei, Vietnã, Rússia, Peru, Chile, Papua Nova Guiné, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas, Cingapura, EUA, China, Hong Kong (China), Taiwan, Tailândia, Coréia do Sul e México.
Desde o fim da década de 1980 a Apec vem tentando estabelecer um mercado de troca livre de mercadorias entre seus membros que juntos chegam a comercializar cerca de US$5.985,9 trilhões entre exportações e importações.
Tentando diminuir as barreiras comerciais entre seus representantes, a Apec lançou um acordo em 1994 onde estipula uma meta de liberalização comercial na região até 2020 de acordo com as regras da OMC. Mas a Apec não tem como objetivo apenas a liberalização do comércio. Os membros da “Cooperação Econômica Ásia – Pacífico” visam, também, a cooperação técnica e econômica a fim de ajudar no desenvolvimento da região.
Uma característica da Apec é não firmar acordos oficiais, assinados pelos países membros. Isso porque, os participantes, ou representantes, da Apec são as “economias – membro” e não os países, sendo o acordo, portanto de caráter não - vinculativo.
A iniciativa de englobar todas as economias que circundam o Pacífico, não tem logrado muito êxito, ou tanto quanto poderia devido ao seu potencial econômico, por causa de questões como as diferenças regionais, econômicas e políticas dos seus membros. Reunir as economias do Pacífico em um só bloco de cooperação econômica envolve desafios como deixar de lado desavenças históricas entre os países com representação no bloco como a China, Japão e EUA.
Além disso, a liberalização total do comércio com as economias – membro assumindo posições similares poria em risco a economia dos países não desenvolvidos que não poderiam competir com a tecnologia dos países mais desenvolvidos.
Fonte:INFOESCOLA

Comunidade dos Estados Independentes

A Comunidade dos Estados Independentes (CEI) foi criada em dezembro de 1991, após a desagregação da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Atualmente os países integrantes são: Armênia, Belarus, Cazaquistão, Federação Russa, Moldávia, Quirquistão, Tadjiquistão, Ucrânia, Uzbequistão, Azerbaidjão e Turcomenistão (membro associado). A Geórgia se desligou do grupo em 2009. Ao se retirar do grupo, deve-se informar com um ano de antecedência para que o desligamento ocorra oficialmente.

A sede da Comunidade dos Estados Independentes está localizada em Minsk, capital de Belarus. Sua estrutura administrativa contém dois conselhos, um formado pelos chefes de Estado e o outro formado pelos chefes de Governo, as reuniões ocorrem de três em três meses.

Com o propósito de ocupar o espaço deixado pela extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, foi criada a Comunidade dos Estados Independentes, pois os países apresentavam uma grande dependência dos laços gerados durante a URSS. No entanto, a tendência é que as nações que atualmente integram a CEI busquem a autonomia econômica, política e militar, diminuindo os laços com os outros países integrantes da Comunidade.

A CEI é mais do que um bloco, pois além de um sistema econômico, há também um sistema de defesa incorporado a ela. Difere da URSS pelo fato de cada país deter sua soberania.

As diferenças econômicas é o principal entrave para uma integração efetiva entre os países membros. A Federação Russa detém a hegemonia no grupo, isso ocorre em virtude de fatores como situação econômica, poderio militar, condição geopolítica mundial, etc.

Atualmente, a CEI possui população aproximada de 273,7 milhões de habitantes, seu PIB é estimado em US$ 587,8 bilhões.
FONTE:ALUNOSONLINE

MERCOSUL

O Mercado Comum do Sul, ou MERCOSUL, é um bloco econômico que foi formado por Brasil,Argentina, Paraguai e Uruguai. Outros países podem fazer parte das negociações do bloco, mas são considerados apenas como associados. Estes são Bolívia, Chile, Peru, Colômbia e Equador. AVenezuela ingressou no grupo em 2006. E o México permanece como estado observador.
Criado em 1991 com a assinatura do Tratado de Assunção (no Paraguai) o MERCOSUL busca garantir a livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países membros, através da eliminação de barreiras alfandegárias e restrições não tarifárias à circulação de mercadorias e de qualquer outra medida de efeito equivalente.
A criação do Mercado Comum prevê, também, o estabelecimento de uma tarifa e a adoção de uma política comercial comum em relação a outros blocos ou países. E, por fim, a coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os estados partes a fim de assegurar condições adequadas deconcorrência. Para tanto, inclusive, foi criada uma lista de produtos considerados sensíveis para cada país membro. Estes teriam uma tratativa diferenciada de acordo com a necessidade de cada Estado membro para garantir que a economia de nenhum deles fosse prejudicada.
Em 1994 foi firmado o Protocolo de Ouro Preto que dentre outras coisas, estabelece que a Presidência do Conselho do Mercado Comum, responsável por assegurar o cumprimento dos acordos, é exercida por rotação, em ordem alfabética, dos estados membros por um período de seis meses. O MERCOSUL é formado, ainda, por um “Grupo do Mercado Comum”, órgão executivo integrado por quatro membros titulares e quatro alternados por país.
O MERCOSUL trouxe, também, propostas para integração das políticas ambientais dos países membros tendo sido realizada em 27/06/1994 a Reunião Especializada de Meio Ambiente (Rema) onde foram propostas diretrizes básicas para a política ambiental dos países do MERCOSUL.
No campo da educação, a proposta era de integrar a educação dos quatro países através do reconhecimento mútuo dos cursos superiores e diplomas, além da cooperação em pesquisas e intercâmbios.
Mais tarde, em 2002, foi assinado um acordo de livre residência entre os países do MERCOSUL a Bolívia e o Chile. A partir deste tratado qualquer cidadão nato ou naturalizado há mais de cinco anos em algum desses países possui o direito de residir por dois anos na área de livre residência estabelecida pelo tratado com os mesmos direitos de um cidadão daquele local. A partir de dois anos a pessoa pode conseguir a autorização para permanência simplesmente comprovando meios de vida lícitos para sustento próprio e de sua família. Embora ainda não seja exatamente uma área de livre circulação, visto que ainda exige uma autorização, menos burocrática, mas ainda autorização, a constituição de uma Área de Livre Residência com direito ao trabalho já é um passo em busca da integração total entre os países.
FONTE:INFOESCOLA



terça-feira, 22 de março de 2016

MATÉRIA DE ESTUDO DO 3º ANO  - ENSINO MÉDIO
O que é Globalização - Conceito

Podemos dizer que é um processo econômico e social que estabelece uma integração entre os países e as pessoas do mundo todo. Através deste processo, as pessoas, os governos e as empresas trocam idéias, realizam transações financeiras e comerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta.
O conceito de Aldeia Global se encaixa neste contexto, pois está relacionado com a criação de uma rede de conexões, que deixam as distâncias cada vez mais curtas, facilitando as relações culturais e econômicas de forma rápida e eficiente.
O que é Globalização - Conceito

Origens da Globalização e suas Características
      Muitos historiadores afirmam que este processo teve início nos séculos XV e XVI com as Grandes Navegações e Descobertas Marítimas. Neste contexto histórico, o homem europeu entrou em contato com povos de outros continentes, estabelecendo relações comerciais e culturais. Porém, a globalização efetivou-se no final do século XX, logo após a queda do socialismo no leste europeu e na União Soviética. O neoliberalismo, que ganhou força na década de 1970, impulsionou o processo de globalização econômica.
       Com os mercados internos saturados, muitas empresas multinacionais buscaram conquistar novos mercados consumidores, principalmente dos países recém saídos do socialismo. A concorrência fez com que as empresas utilizassem cada vez mais recursos tecnológicos para baratear os preços e também para estabelecerem contatos comerciais e financeiros de forma rápida e eficiente. Neste contexto, entra a utilização da Internet, das redes de computadores, dos meios de comunicação via satélite etc.
      Com os mercados internos saturados, muitas empresas multinacionais buscaram conquistar novos mercados consumidores, principalmente dos países recém saídos do socialismo. A concorrência fez com que as empresas utilizassem cada vez mais recursos tecnológicos para baratear os preços e também para estabelecerem contatos comerciais e financeiros de forma rápida e eficiente. Neste contexto, entra a utilização da Internet, das redes de computadores, dos meios de comunicação via satélite etc.
•    A integração econômica e cultural entre os países, conhecida como Globalização, só foi possível a partir da criação e popularização de diversas tecnologias que adquiriram um papel fundamental tanto para o desenvolvimento da economia mundial quanto para a sociedade que se tornou cada vez mais dependente da tecnologia. As redes de comunicação nesse mundo globalizado, cada vez mais rápidas e eficientes, permitiram a comunicação e o acesso rápido a qualquer parte do globo de forma instantânea. Contribuindo assim, para:
•  o desenvolvimento do comércio internacional, visto que a interligação entre as bolsas de valores, dos bancos e das grandes corretoras de diversos países através de uma vasta rede de computadores aumenta a velocidade das transações e possibilita aos investidores movimentar instantaneamente suas aplicações financeiras;
• o crescimento de empresas multinacionais, que podem ser controladas de qualquer lugar do mundo;
• a circulação de capitais que pode ser realizada de qualquer lugar do mundo, com o uso de computadores e até smartphones;
• a circulação de informações, que atualmente acontece instantaneamente;
• a comunicação em massa, na qual as pessoas podem se comunicar instantaneamente com qualquer pessoa do mundo;
• a transformação da paisagem que vai sendo alterada para incorporar as diversas redes de comunicação por satélite artificial, de cabos de fibra óptica, de antenas para celulares etc.
   Porém, apesar de se tornarem cada vez mais necessárias e utilizadas no mundo, tanto nas relações comerciais quanto no cotidiano das pessoas que vivem nesse mundo globalizado, o uso das redes de comunicação não diminuem as diferenças sociais. Isso por que, assim como os efeitos da globalização não atingem a todos da mesma maneira, muitas vezes o uso das novas tecnologias não ocasionam grandes revoluções na realidade socioespacial. E, embora o acesso a essas redes atinja cada vez mais pessoas, a forma com que usam essas tecnologias e as consequências do seu uso muitas vezes não é um fator determinante na modificação de sua condição social.
     fonte:internet

As redes de comunicação no mundo globalizado
As redes de comunicação tem papel fundamental para o mundo globalizado, mas o seu uso não garante mudanças na realidade socioespacial.
    A integração econômica e cultural entre os países, conhecida como Globalização, só foi possível a partir da criação e popularização de diversas tecnologias que adquiriram um papel fundamental tanto para o desenvolvimento da economia mundial quanto para a sociedade que se tornou cada vez mais dependente da tecnologia. As redes de comunicação nesse mundo globalizado, cada vez mais rápidas e eficientes, permitiram a comunicação e o acesso rápido a qualquer parte do globo de forma instantânea.
VALE DO SILÍCIO
       A região é composta por várias cidades do estado da Califórnia, como Palo Alto, Santa Clara, San José, Campbell, Cupertino, Fremont, Los Altos, Los Gatos, Menlo Park, Mountain View, Milpitas, Newark, Redwood City, Saratoga, Sunnyvale e Union City. Dentre as empresas que iniciaram seus negócios e possuem sedes na região, podemos citar, Apple, Facebook, Google, NVidia, Electronic Arts, Symantec, AMD, Ebay, Yahoo!, HP, Intel e Microsoft, além da Adobe e Oracle.
       O Vale do Silício é uma das maiores aglomerações de empresas com domínio de tecnologia de ponta do mundo. Esta característica se aplicou, pois a região é conhecida por desenvolver modelos acessíveis de financiamento, para projetos de tecnologia, os chamados Startups Companies. Com o crescente desenvolvimento da região, o quadro atual do Vale do Silício é parecido com qualquer outro local; trânsito, imóveis super valorizados e alta competitividade. Há ainda a preocupação com a sustentabilidade e meio ambiente, questões como, crescimento de maneira sustentável e responsável.
       Conhecido por ser a Meca da inovação e possuir uma geografia privilegiada, o Vale do Silício hoje não poupa esforços nos quesitos da reinvenção e viabilização de novas idéias, as quais exigem muito conhecimento e investimento.
       Os meios de comunicação e a sua própria evolução são importantes, pois levam-nos a refletir sobre a nossa própria evolução. É certo que se fizermos uma análise consciente da forma como os meios de comunicação têm evoluído   dia para dia, podemos admitir que isso só acontece porque o ser humano também tem vindo a evoluir graças aos estudos e pesquisas que elabora, o que garante também um avanço na área da tecnologia que por sua vez irá criar condições para a melhoria e avanço das necessidades e do bem estar do Ser Humano.
       A rede mundial de computadores, ou Internet, surgiu em plena Guerra Fria. Criada com objetivos militares, seria uma das formas das forças armadas norte-americanas de manter as comunicações em caso de ataques inimigos que destruíssem os meios convencionais de telecomunicações. Nas décadas de 1970 e 1980, além de ser utilizada para fins militares, a Internet também foi um importante meio de comunicação acadêmico. Estudantes e professores universitários, principalmente dos EUA, trocavam idéias, mensagens e descobertas pelas linhas da rede mundial.
       Foi somente no ano de 1990 que a Internet começou a alcançar a população em geral. Neste ano, o engenheiro inglês Tim Bernes-Lee desenvolveu a World Wide Web, possibilitando a utilização de uma interface gráfica e a criação de sites mais dinâmicos e visualmente interessantes. A partir deste momento, a Internet cresceu em ritmo acelerado. Muitos dizem, que foi a maior criação tecnológica, depois da televisão na década de 1950.
            A década de 1990 tornou-se a era de expansão da Internet. Para facilitar a navegação pela Internet, surgiram vários navegadores (browsers) como, por exemplo, o Internet Explorer da Microsoft e o Netscape Navigator.O surgimento acelerado de provedores de acesso e portais de serviços on line contribuíram para este crescimento. A Internet passou a ser utilizada por vários segmentos sociais. Os estudantes passaram a buscas informações para pesquisas escolares, enquanto jovens utilizavam para a pura diversão em sites de games. As salas de chat tornaram-se pontos de encontro para um bate-papo virtual a qualquer momento. Desempregados iniciaram a busca de empregos através de sites de agências de empregos ou enviando currículos por e-mail. As empresas descobriram na Internet um excelente caminho para melhorar seus lucros e as vendas on line dispararam, transformando a Internet em verdadeiros shopping centers virtuais.
       Nos dias atuais, é impossível pensar no mundo sem a Internet. Ela tomou parte dos lares de pessoas do mundo todo. Estar conectado a rede mundial passou a ser uma necessidade de extrema importância. A Internet também está presente nas escolas, faculdades, empresas e diversos locais, possibilitando acesso as informações e notícias do mundo em apenas um click.
     A febre das redes sociais
              A partir de 2006, começou uma nova era na Internet com o avanço das redes sociais. Pioneiro, o Orkut ganhou a preferência dos brasileiros. Nos anos seguintes surgiram outras redes sociais como, por exemplo, Facebook, Twitter, Google Plus e Instagram.
       Os sites de compras coletivas
              A partir de 2010, um novo serviço virou febre no mundo da Internet. Conhecidos como sites de compras coletivas, eles fazem a intermediação entre consumidores e empresas. Estes sites conseguem negociar descontos para a venda de grande quantidade de produtos e serviços. Os consumidores compram cupons com 50% de desconto ou até mais. Os sites que mais se destacam neste segmento são: Peixe Urbano e Groupon.
VANTAGENS DO USO DAS MÍDIAS SOCIAIS
                 Cultura do conhecimento
                 Conveniência
                 Eliminação de fronteiras
                 Inclusão social
                 Geração de oportunidades
DESVATAGENS DO USO DAS MÍDIAS SOCIAIS
    Privacidade
  Anonimato e a ilegalidade
    Abordagem superficial
    Custos e dificuldades de acesso
   Perda do foco

         CONCLUSÃO
        Acredito que as vantagens da internet superam suas desvantagens. O lado bom ainda é maior e com um pouco de cautela podemos extrair delas coisas edificantes para as nossas vidas. Ao usar a internet procure manter o foco naquilo que é interessante para você e tenha cuidado ao publicar informações pessoais e também ao fazer referência a outras pessoas.
            FONTE INTERNET: WIKIPEDIA

  AS REDES DE TRANSPORTE

      Quanto maior o crescimento econômico de um determinado país – o que equivale dizer que há uma maior presença de indústrias, atividades agrárias e comerciais –, maior a demanda e a pressão sobre os meios de transporte. Nesse caso, se esses meios não tiverem uma estrutura adequada para suportar essa carga, fatalmente o desenvolvimento desse país encontrará maiores desafios e dificilmente se concretizará. Por esse motivo, dizemos que os transportes, ao lado da comunicação, são um elemento estratégico para qualquer país ou governo.
      O próprio sistema capitalista necessitou, ao longo da história, da evolução dos meios de transporte para desenvolver-se. Nos séculos XV e XVI, foram o desenvolvimento das técnicas de navegação e a produção das grandes caravelas que permitiram a expansão colonial europeia e a reprodução de seu sistema econômico para outras sociedades, dando início ao processo de mundialização do capitalismo que, hoje, chamamos por globalização.
      Esse processo de globalização para evoluir e, ao final do século XX, consolidar-se no mundo precisou da transformação e aprimoramento do setor de transportes. E isso foi possível graças aos instrumentos técnicos dos diferentes tempos, a exemplo da Revolução Industrial e da implementação do trem a vapor e dos grandes navios, bem como da invenção do carro e sua popularização posterior. Mais tarde, a invenção e a difusão do transporte aéreo deram uma nova dimensão à forma como as pessoas, matérias-primas e mercadorias deslocam-se.
      Revolução Técnico-Científica-Informacional deu novos contornos à dinâmica dos transportes, permitindo a modernização dos meios já existentes e a criação de novas formas de deslocamento ao longo do espaço geográfico. Se, nos primeiros tempos, viagens em curtas distâncias levavam dias, atualmente os voos mais longos do mundo levam algumas horas (sem considerarmos as escalas e conexões) para efetuarem-se.
      Portanto, entender o funcionamento e as características dos meios de transporte é entender também o próprio processo de evolução das sociedades, pois todo país precisa de um sistema de transporte eficiente e adequado às condições de seu território para desenvolver-se. Assim, quando vemos notícias de que o governo anuncia a construção, por exemplo, de uma grande rodovia, ferrovia ou hidrovia, entendemos que essa ação é fruto de uma necessidade latente de crescimento para gerar mais riquezas, empregos e investimentos.
      Outra consideração necessária é a de que os diferentes sistemas de deslocamento articulam-se em redes, as redes de transportes, que costumam também ser chamadas de modais. Como toda rede, os transportes articulam-se por nós, que são pontos fixos, e linhas, que são os fluxos. Isso acontece com os transportes rodoviário, ferroviário, hidroviário, marítimo, aéreo, dutoviário e outros.
      Desse modo, a eficiência desses modais, bem como a capacidade de interligação (o que chamamos de intermodalidade), é determinante para inferir a capacidade de um determinado país de desenvolver-se em um futuro a médio e longo prazo. É por isso que ouvimos costumeiramente muitas pessoas dizendo que os transportes formam o “gargalo” de crescimento de qualquer território do mundo.
FONTE:WIKIPEDIA





  

domingo, 6 de março de 2016

TEXTO II – INTERESSE DOS ALUNOS DO 2º ANO DO ENSINO MÉDIO
Concentrações industriais na Europa.
Concentrações industriais na Europa Ocidental


A Europa foi o berço da Revolução Industrial, foi no Reino Unido que surgiram as primeiras indústrias ainda no século XVIII. Desse país as indústrias se espalharam por toda a Europa e por muitas partes do mundo.
A primeira onda de industrialização partiu do Reino Unido para o leste do continente. França, Alemanha, Bélgica, Polônia começaram a se industrializar nos anos de 1850-1870, a industrialização atingiu a Rússia e algumas partes da Itália e da Espanha por volta de 1880-1890.
Até hoje a Europa é considerada uma das mais expressivas regiões industriais do mundo, estas áreas, de industrialização tradicional, modernizaram-se e estão entre as mais competitivas da atualidade. Como podemos notar no mapa, na grande área que inclui o vale do Ruhr ( Alemanha, Bélgica, Países Baixos) , o vale do Reno (França, Alemanha, Bélgica) e boa parte do Reino Unido está concentrada a maior parte da indústria europeia. O norte da Itália e algumas regiões da Espanha também possuem significativas concentrações industriais. Na Rússia europeia, Moscou e a região do Volga detêm as maiores concentrações.
Referência:
CARVALHO, Marcos Bernardino de; PEREIRA, Diamantino Alves. Geografia do mundo: fronteiras. 8º ano. São Paulo: FTD, 2009 (inclusive mapa).

Geografia

Indústria nos EUA: Atividade industrial é organizada em cinturões


Fonte:Ângelo Tiago de Miranda

Seguindo o padrão das grandes regiões agrícolas - os belts -, a atividade industrial norte-americana também é organizada em cinturões, determinados por diversos fatores, sobretudo as características assumidas pelo país em escala global.
Podemos considerar, no espaço norte-americano, duas principais regiões industrializadas, caracterizadas por diferentes processos de industrialização: a Manufacturing belt e a Sun-belt, ou apenas Sul.

Manufacturing belt

Apesar de terem sido uma colônia inglesa, os Estados Unidos também foram protagonistas da chamada industrialização clássica. A colonização da Nova Inglaterra possibilitou o surgimento de um prematuro mercado consumidor, o que estimulou o desenvolvimento das primeiras indústrias no Nordeste, ainda no final do século 18
Nas últimas décadas do século 19, emergia uma estrutura espacial centralizada por um grande e visível pólo industrial: o Manufacturing belt ou Cinturão Fabril (ou Industrial), no Nordeste e Grandes Lagos.
Essa área forma, atualmente, a maior concentração urbano-industrial do mundo, tendo como uma de suas características a megalópole BOSWASH (formada pelas áreas metropolitanas do eixo Boston-Washington).
Dentre os fatores que permitiram o desenvolvimento de indústrias nessa região, destacam-se:
·         A existência de recursos naturais, notadamente a jazida de minério de ferro nos Grandes Lagos, o que atraiu o desenvolvimento de indústrias siderúrgicas, automobilísticas e ferroviárias - e as jazidas de carvão mineral dos Montes Apalaches, localizadas mais ao sul e de fácil exploração.

·         As condições favoráveis à navegação dos Grandes Lagos, com saída para o Oceano Atlântico pelo rio São Lourenço, bem como os bons e modernos portos da costa leste, que possibilitaram a chegada dos recursos e das matérias-primas de que a região não dispunha.
O Manufacturing belt já chegou a concentrar, por volta de 1900, mais de 75% da produção industrial dos Estados Unidos. Porém, nos últimos anos, o intenso processo da globalização e o consequente aumento da concorrência têm levado diversas indústrias a deixar essa região em busca de outras áreas, que proporcionam menores custos de produção: mão-de-obra mais barata, impostos urbanos mais baixos e leis ambientais mais frágeis.
Assim, novos centros estão surgindo no Sul e no Oeste do país, e centros mais antigos, nessas mesmas regiões, estão se expandindo aceleradamente, movidos pela diversificação industrial. Devido a esse fator, o Manufacturing belt chegou a ser apelidado de Rust belt (Cinturão da ferrugem), por causa da imensa quantidade de galpões abandonados em várias cidades.
É importante ressaltar, no entanto, que esse processo de desconcentração industrial não significa um declínio da economia na região. No caso, ela está atravessando um período de transformação estrutural, pois as antigas cidades - que desempenhavam função industrial - estão desenvolvendo, agora, um forte setor de serviços.

Sun-belt ou Sul

Essa região abriga muitas das mais avançadas unidades de produção mundial. Trata-se de uma extensa faixa no sul, que se estende da Flórida à Califórnia.
As primeiras fábricas do sul dos Estados Unidos surgiram em 1880. Eram fábricas do setor têxtil, instaladas por empresários da Nova Inglaterra, que procuravam ficar próximos da matéria-prima (lã e algodão) e da mão-de-obra barata.
O grande impulso de desenvolvimento do Sun-belt, o Cinturão do Sol, termo que abrange as variadas novas áreas emergentes do Sul e do Oeste, ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, em 1960, com o aumento da extração de petróleo no Texas e o desenvolvimento da indústria aeroespacial na Flórida.
Contudo, a área industrial mais moderna surgiu na década de 1970, na Califórnia. Trata-se do Vale do Silício (Silicon Valley), nas proximidades de São Francisco, um conjunto de pequenas localidades onde estão situadas centenas de empresas ligadas ao setor de microinformática, microeletrônica, robótica, química fina e a biotecnologia, típicas da Terceira Revolução Industrial(ESTA REGIÃO É UM GRANDE TECNOPOLO NA CALIFÓRNIA).
Uma consequência da existência desse pólo tecnológico foi o desenvolvimento de um vasto eixo urbano-industrial que se estende de São Francisco até San Diego (o chamado San-San).
Dentre os fatores que, nessa região, favoreceram o desenvolvimento de indústrias ligadas a tecnologia, destacam-se:
1. A posição geográfica dessa região, próxima ao Oceano Pacífico, facilitando o acesso à Bacia do Pacífico e, portanto, a países importantes, como Japão, Austrália e China.
(Vale destacar que o governo norte-americano somente teve interesse em desenvolver seu litoral oeste devido ao aumento da importância da Bacia do Pacífico, com a reconstrução econômica do Japão, o crescimento industrial acelerado dos Tigres Asiáticos e o crescimento econômico da Austrália e da China após a Segunda Guerra Mundial.)
2. A existência de várias universidades e institutos de pesquisa que fornecem mão-de-obra de alta qualificação para as empresas e desenvolvem, juntamente com elas, programas na área de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento).
Ângelo Tiago de Miranda é geógrafo, professor de geografia e estudante do curso de licenciatura em pedagogia.

Indústria JAPONESA

A indústria manufatureira japonesa é muito diversificada, com uma variedade de indústrias avançadas que atingem um grande sucesso. A indústria contribui com 24% do PIB nacional.
A indústria concentra-se em algumas regiões, com a região de Kanto, ao redor de Tóquio (a região industrial de Keihin), bem como a região deKansai, ao redor de Osaka (a região industrial de Hanshin) e a região de Tokai ao redor de Nagóia (a região industrial Chukyo-Tokai) como principais centros industriais. Outros centros industriais incluem a parte sudoeste de Honshu e o norte de Shikoku ao redor do Mar Interior de Seto (a região industrial de Setouchi); e a parte norte de Kyushu (Kitakyushu). Além deles, um cinturão longo e estreito de centros industriais chamado de Cinturão Taiheikyo é encontrado entre Tóquio e Fukuoka, formado por indústrias que se desenvolveram como cidades fabris.
O Japão goza de alto desenvolvimento tecnológico em muitos campos, incluindo indústria japonesa de eletrônicos, indústria automotiva, indústria de semicondutores, fibra ótica, optoeletrônica, disco óptico, fax e fotocópia, e processos de fermentação de alimentos e bioquímica. No entanto, muitas empresas japonesas estão encarando rivais emergindo dos Estados Unidos, Coreia do Sul e China.

Indústria automotiva

O Japão é o terceiro maior produtor de automóveis do mundo. A Toyota é atualmente o maior produtor do mundo e as construtoras de carros japonesas Nissan, Honda, Suzuki e Mazda também estão entre as maiores do mundo.

FONTE: Wikipédia


A INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
O Brasil é considerado um país emergente ou em desenvolvimento. Apesar disso, está quase um século atrasado industrialmente e tecnologicamente em relação às nações que ingressaram no processo de industrialização no momento em que a Primeira Revolução Industrial entrou em vigor, como Inglaterra, Alemanha, França, Estados Unidos, Japão e outros.
As indústrias no Brasil se desenvolveram a partir de mudanças estruturais de caráter econômico, social e político, que ocorreram principalmente nos últimos trinta anos do século XIX.
O conjunto de mudanças aconteceu especialmente nas relações de trabalho, com a expansão do emprego remunerado que resultou em aumento do consumo de mercadorias, a abolição do trabalho escravo e o ingresso de estrangeiros no Brasil como italianos, alemães, japoneses, dentre muitas outras nacionalidades, que vieram para compor a mão de obra, além de contribuir no povoamento do país, como ocorreu na região Sul. Um dos maiores acontecimentos no campo político foi a proclamação da República. Diante desses acontecimentos históricos, o processo industrial brasileiro passou por quatro etapas.
• Primeira etapa: essa ocorreu entre 1500 e 1808, quando o país ainda era colônia. Dessa forma, a metrópole não aceitava a implantação de indústrias (salvo em casos especiais, como os engenhos) e a produção tinha regime artesanal.
• Segunda etapa: corresponde a uma fase que se desenvolveu entre 1808 a 1930, que ficou marcada pela chegada da família real portuguesa em 1808. Nesse período foi concedida a permissão para a implantação de indústria no país a partir de vários requisitos, dentre muitos, a criação, em 1828, de um tributo com taxas de 15% para mercadorias importadas e, em 1844, a taxa tributária foi para 60%, denominada de tarifa Alves Branco. Outro fator determinante nesse sentido foi o declínio do café, momento em que muitos fazendeiros deixaram as atividades do campo e, com seus recursos, entraram no setor industrial, que prometia grandes perspectivas de prosperidade. As primeiras empresas limitavam-se à produção de alimentos, de tecidos, além de velas e sabão. Em suma, tratava-se de produtos sem grandes tecnologias empregadas.

• Terceira etapa: período que ocorreu entre 1930 e 1955, momento em que a indústria recebeu muitos investimentos dos ex-cafeicultores e também em logística. Assim, houve a construção de vias de circulação de mercadorias, matérias-primas e pessoas, proveniente das evoluções nos meios de transporte que facilitaram a distribuição de produtos para várias regiões do país (muitas ferrovias que anteriormente transportavam café, nessa etapa passaram a servir os interesses industriais). Foi instalada no país a Companhia Siderúrgica Nacional, construída entre os anos de 1942 e 1947, empresa de extrema importância no sistema produtivo industrial, uma vez que abastecia as indústrias com matéria-prima, principalmente metais. No ano de 1953, foi instituída uma das mais promissoras empresas estatais: a PETROBRAS.

• Quarta etapa: teve início em 1955, e segue até os dias de hoje. Essa fase foi promovida inicialmente pelo presidente Juscelino Kubitschek, que promoveu a abertura da economia e das fronteiras produtivas, permitindo a entrada de recursos em forma de empréstimos e também em investimentos com a instalação de empresas multinacionais. Com o ingresso dos militares no governo do país, no ano de 1964, as medidas produtivas tiveram novos rumos, como a intensificação da entrada de empresas e capitais de origem estrangeira comprometendo o crescimento autônomo do país, que resultou no incremento da dependência econômica, industrial e tecnológica em relação aos países de economias consolidadas. No fim do século XX houve um razoável crescimento econômico no país, promovendo uma melhoria na qualidade de vida da população brasileira, além de maior acesso ao consumo. Houve também a estabilidade da moeda, além de outros fatores que foram determinantes para o progresso gradativo do país.
TECNOPÓLOS
São cidades que concentram grande número de empresas, profissionais, estudantes e universidades ligados às diversas áreas de tecnologia.
 Os pólos tecnológicos começaram a se desenvolver nestas cidades, a partir da segunda metade do século XX, com o grande avanço tecnológico. Neste período, muitas empresas de tecnologia buscaram se estabelecer em cidades que contavam com universidades, que desenvolviam projetos e pesquisas em áreas tecnológicas. Além de aproveitar os conhecimentos gerados (inovações científicas), estas empresas procuravam também mão-de-obra especializada.
 Atualmente, existem centenas de cidades tecnopolos no mundo todo, principalmente nos países desenvolvidos e emergentes. Produção de softwares, tecnologia da informação, biotecnologia, criação de aplicativos, robótica, automação industrial e telecomunicações são as principais áreas presentes nestas cidades.
CARACTERÍSTICAS DOS TECNOPÓLOS
- Presença de universidades de alto nível, com cursos nas áreas de tecnologia de ponta e desenvolvimento de pesquisas.
 - Presença de mão-de-obra, em grande quantidade e qualidade, nas diversas áreas de tecnologia.
 - Incentivos municipais para a criação de polos tecnológicos em determinadas áreas ou bairros da cidade.
 - Localização em grandes centros urbanos ou próximos a eles, para aproveitar a infraestrutura oferecida.
       EXEMPLOS DE TECNOPÓLOS BRASILEIROS
       Campinas (no interior de São Paulo) – concentra laboratórios tecnológicos da Unicamp (Universidade de Campinas), empresas de tecnologia de ponta, incubadoras e parques industriais. É, provavelmente, a maior cidade tecnopolo do Brasil da atualidade.
       São José dos Campos (interior de São Paulo) – presença importante do ITA (Instituto de Tecnologia Aeronáutica) e da empresa EMBRAER. Este tecnopolo se destaca nas áreas de aeronáutica e aeroespacial.
       São Carlos (interior de São Paulo) – a presença da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), como importante centro de pesquisa tecnológica, justifica a grande quantidade de empresas de tecnologia de ponta na cidade.
       Blumenau (em Santa Catarina) – destaque para a área de desenvolvimento de softwares.
       Recife (em Pernambuco) – destaque para a presença do Porto Digital, com várias empresas das áreas de softwares e economia criativa. 
       Belo Horizonte (em Minas Gerais) – presença do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC), ligado a Universidade Federal de Minas Gerais.
              EXEMPLOS DE TECNOPÓLOS MUNDIAS
       Palo Alto, São Francisco e Santa Clara (cidades do Vale do Silício na Califórnia, EUA) – região com grande concentração de empresas de tecnologia, principalmente, Tecnologia da Informação (TI), microinformática (desenvolvimento de chips de computador) e desenvolvimento de softwares diversos. Essas empresas são beneficiadas pelas inovações tecnológicas geradas nas universidades de Stanford, Berkeley e UCLA (Universidade da Califórnia).
         Boston (no estado de Massachusetts, EUA) – grande concentração de empresas voltadas para tecnologia de ponta. Presença de excelentes universidades: MIT e Harvard.
       Cambridge e Londres – na Inglaterra.
       Kansai e Tsukuba no Japão.
       Taedok – na Coreia do Sul.
       Munique – na região sudeste da Alemanha.

        - Paris Axe Sud – região metropolitana de Paris (França).

OS TIGRES ASIÁTICOS
      O termo Tigres Asiáticos se refere a quatro países da Ásia (Hong Kong, Cingapura, Coreia do Sul e Taiwan), que a partir da década de 1970 alcançaram um acelerado desenvolvimento industrial e econômico. Em razão da agressividade administrativa e da localização desses países, eles receberam tal denominação.
     Foram vários os fatores responsáveis pelo desenvolvimento econômico dos Tigres Asiáticos. Implantou-se nesses países um modelo industrial caracterizado como IOE (Industrialização Orientada para a Exportação). Esse modelo econômico é fundamentalmente exportador; dessa forma, sua produção é diversificada e voltada para o mercado de países desenvolvidos. No entanto, o consumo interno não é incentivado, uma vez que os impostos inseridos nos produtos são elevados.
     Os Tigres Asiáticos, com exceção da Coreia do Sul, adotaram uma política de incentivos para atrair as indústrias transnacionais. Foram criadas Zonas de Processamento de Exportações (ZPE), com doações de terrenos e isenção de impostos pelo Estado. O modelo sul coreano se baseou na instalação de chaebols, que se caracteriza por redes de empresas com fortes laços familiares. Quatro grandes chaebols controlam a economia sul-coreana e têm forte atuação no mercado internacional: Hyunday, Daewoo, Samsung e Lucky Gold Star. Somente na década de 1970 começaram a instalar transnacionais na Coreia do Sul, entretanto, essas são associadas a empresas do país.
    Para o desenvolvimento econômico de Hong Kong, Cingapura, Coreia do Sul e Taiwan, foi necessário o forte apoio do governo, desenvolvendo projetos de infraestrutura, transporte, comunicação e energia, além do financiamento das instalações industriais e altos investimentos em educação e qualificação profissional.

Os lucros obtidos pelas indústrias nesses países ocorriam principalmente em virtude do exército industrial de reserva, ou seja, grande quantidade de mão de obra disponível no mercado, esse processo ocasiona a desvalorização dos salários pagos pelos detentores do meio de produção. Esse fato é acompanhado por leis trabalhistas frágeis e pouco atuantes, outros fatores que contribuíram para o elevado crescimento foram os incentivos tributários e os baixos custos para a instalação de empresas oriundas de capitais externos.
       Em consequência do grande desenvolvimento econômico dos Tigres Asiáticos, houve uma expansão para os países vizinhos do sudeste, o que proporcionou um processo de industrialização na Indonésia, Vietnã, Malásia, Tailândia e Filipinas, esses países ficaram conhecidos como os novos Tigres Asiáticos.

       Além dos investimentos dos quatro Tigres originais, os novos Tigres realizaram acordos comerciais com empresas dos Estados Unidos, Japão e países europeus. Diversas pequenas indústrias surgiram, principalmente têxteis, de calçados, de brinquedos e produtos eletrônicos. Com mão de obra menos qualificada, porém muito mais barata, esses países entraram definitivamente no cenário econômico global, produzindo mercadorias sob encomenda, criadas e planejadas em outros países do mundo, configurando o processo de Divisão Internacional do Trabalho (DIT)
FONTE:WIKIPEDIA