União Europeia
A União Europeia (UE) é um bloco econômico criado em 1992 para
estabelecer uma cooperação econômica e política entre os países europeus. É um
dos exemplos de blocos mais avançados apresentando uma integração econômica,
social e política, moeda comum, livre circulação de pessoas e funcionamento de
um Parlamento Europeu formado por deputados dos
países membros e eleitos pelos cidadãos.
Atualmente
são 28 países membros: Alemanha, Áustria, Bélgica,
Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Suécia. O Reino Unido por meio de um plebiscito em junho de
2016 decretou a saída no bloco econômico. Porém, a saída do país ainda não
foi oficializada.
A
organização que foi essencial para a integração da Europa e a criação da União
Europeia foi aComunidade Econômica Europeia (CEE),
ou, também conhecida como Mercado Comum Europeu (MCE). A CEE foi criada em 1957
e foi formada nessa época apenas pela: Alemanha, Bélgica, França, Itália,
Luxemburgo e Países Baixos. Esta organização também era chamada de “Europa dos
6”.
O
contexto de criação da CEE foi na Guerra Fria, momento em que o mundo vivia a
bipolarização entre os norte-americanos e soviéticos. Como forma de buscar uma
aliança para fortalecer as comunidades europeias com uma recuperação
economicamente e enfrentar o avanço da influência norte-americana, os europeus
objetivaram criar vínculos para integração econômica.
Outro
fato importante para entender a criação do bloco econômico é que nesta época a Europabuscava se reconstruir dos danos da Segunda Guerra Mundial e,
bem como, de prosperar a paz. Dessa forma, outra intenção foi construir uma
força militar e de segurança.
A
proposta da CEE foi incentivar a cooperação econômica tornando os seus membros
dependentes, mantendo uma relação de mercado comum entre os países. Na década
de 80 outros países integraram a CEE como a: Inglaterra, Grécia, Espanha,
Dinamarca, Irlanda e Portugal. Com a adesão destes países, a comunidade
europeia se chamaria de “Europa dos 12”.
A
criação da União Europeia veio apenas em 1992, na cidade de Maastricht na
Holanda, quando os países da CEE se reuniram e assinaram o chamado Tratado de Maastricht. Este
tratado, que entrou em vigor apenas em 1993, propôs uma integração e cooperação
econômica, buscando harmonizar os preços e as taxas de importação.
Em
1999 foi projetada na UE a criação de um banco central e da moeda única, o Euro. Esta nova moeda foi capaz de gerar
profundas mudanças no cenário geopolítico e pode dar condições de fortalecer a
economia e influência da UE para competir com o dólar norte-americano.
E
ainda, também se iniciou políticas comuns de defesa, cidadania e de proteção ao
meio ambiente, tendo uma preocupação com as mudanças climáticas e ajuda
humanitária e proteção civil.
Com
a UE permitiu-se a livre circulação de mercadorias, serviços e pessoas por meio
da eliminação dos controles das fronteiras entre os países da UE, abolindo
barreiras físicas, jurídicas e burocráticas. A União Europeia torna a Europa
praticamente como se fosse um país único.
Confira
abaixo os principais tratados dos países europeus e adesão dos países:
- 1957 -Tratado de Roma. Institui a Comunidade Econômica Europeia
(CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atômica (Euratom) e aprofundou a
integração econômica europeia;
- 1965 – Tratado de Bruxelas. Simplifica o funcionamento das três
instituições europeias como a CEE, a Euratom e a CECA - Comunidade
Econômica Europeia do Carvão e do Aço que são substituídos pela
- 1988 – Ato Único Europeu. Propõe medidas para criação de um mercado
único. Aderem Portugal e Espanha.
- 1992 – Tratado de Maastricht – Criação da União Europeia
- 1997 – Tratado de Amsterdã – Reforma das instituições para adesão
de mais países à EU. A Áustria, Finlândia e Suécia aderem a UE
- 2001 – Tratado de Nice. Nova reforma na instituição para adesão de
10 países: República Checa, Estónia, Chipre, Letónia, Lituânia, Hungria,
Malta, Polónia, Eslováquia e Eslovénia.
- 2004 – Tratado de Roma - Este novo tratado em Roma buscava criar
uma Constituição para a Europa, porém, por motivos de desacordos os países
não chegaram a um consenso e não assinaram o tratado.
- 2007 – Tratado de Lisboa – Busca tornar a UE mais democrática e
eficaz para resolver problemas sociais e ambientais, como as mudanças
climáticas e ajuda humanitária. Romênia e Bulgária aderem à UE.
- 2013 – A Croácia adere à UE
- 2016 – Num plebiscito popular o Reino Unido vota a favor de sua
saída da UE.
Fonte:infoescola
NAFTA
O NAFTA é
o “North American Free Trade Agreement”, ou Tratado
Norte-Americano de Livre Comércio.
O bloco
econômico formado por Estados Unidos, México e Canadá (América do Norte) em 1992
tem como objetivo facilitar as transações econômicas entre esses países, assim
como, abolir as taxações sobre a circulação de mercadorias e produtos.
A
criação de blocos como este que visa facilitar o intercâmbio econômico entre os
países vem se tornando comum desde a década de 90. Um exemplo bem sucedido de
bloco econômico é o caso da União Européia (UE)
formada por Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia,Eslovênia, Espanha, Estónia, Finlândia, França,Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo,
Malta, Países
Baixos, Polônia,
Portugal, República
Checa, Romênia, Suécia e Reino Unido.
A
diferença entre ambos é que o NAFTA não visa à integração
total entre seus países membros como na UE onde as pessoas nascidas em qualquer
dos países membros são consideradas “cidadãos da União Européia” podendo
trafegar e estabelecer residência em qualquer um dos outros países sem nenhuma
restrição, além de adotar um sistema bancário e financeiro comuns.
O
NAFTA visa apenas à criação de uma área de livre comércio entre
esses países o que restringiria a atuação do bloco ao setor comercial. Mesmo a
criação dessa área de comércio livre ainda não foi concluída. Embora o NAFTA
tenha posto fim às barreiras alfandegárias entre os três países e criado regras
e proteção comerciais em comum, além de padrões e leis financeiras iguais para
EUA, Canadá e México, ainda não são todas as mercadorias que receberam redução
de tarifas. Isso se deve à insegurança que os três países ainda têm em relação
a algumas conseqüências do tratado.
A população do México, o
menos desenvolvido economicamente dos três países, teme que a consolidação do
NAFTA gere desemprego entre a população devido à automação das indústrias
locais que contam ainda com pouca tecnologia, se comparada às dos EUA e Canadá.
Outro temor da população mexicana se refere à possibilidade de falência das
indústrias locais que não poderiam concorrer, com as bem maiores, indústrias
norte-americanas.
Nos
EUA e no Canadá também há receio quanto ao aumento do desemprego. Nestes
países, teme-se que as indústrias se transfiram para o México em busca de
mão-de-obra mais barata.
Contudo,
o NAFTA apresenta um grande potencial desde que o Canadá e EUA não “engulam” aeconomia mexicana. Juntos
os três países respondem por um mercado de cerca de 380 milhões de pessoas.
Fonte:infoescola
Apec
A
sigla “APEC”
pode significar desde “Cooperação Econômica Ásia – Pacífico” (na sigla em
inglês “Asia – Pacific Economic Cooperation”), até “Associação Portuguesa dos
Economistas”. Mas a sigla mais conhecida é mesmo a da Cooperação Econômica da
Ásia – Pacífico. Isso porque, a APEC funciona como um organismo
intergovernamental para consulta e cooperação econômica entre as economias –
membro, que totalizam vinte e um países e que responde por cerca de 40% do
comércio mundial e metade do PIB.
Fazem parte deste bloco
econômico as economias
da Austrália, Brunei, Vietnã, Rússia,
Peru, Chile, Papua Nova Guiné, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas, Cingapura, EUA, China, Hong Kong (China), Taiwan, Tailândia, Coréia do Sul e México.
Desde o fim da década de 1980 a Apec vem tentando
estabelecer um mercado de troca livre de mercadorias entre seus membros que
juntos chegam a comercializar cerca de US$5.985,9 trilhões entre exportações e
importações.
Tentando diminuir as barreiras comerciais entre seus
representantes, a Apec lançou um acordo em 1994 onde estipula uma meta de
liberalização comercial na região até 2020 de acordo com as regras da OMC. Mas
a Apec não tem como objetivo apenas a liberalização do comércio. Os membros da
“Cooperação Econômica Ásia – Pacífico” visam, também, a cooperação técnica e
econômica a fim de ajudar no desenvolvimento da região.
Uma característica da Apec é não firmar acordos oficiais,
assinados pelos países membros. Isso porque, os participantes, ou
representantes, da Apec são as “economias – membro” e não os países, sendo o
acordo, portanto de caráter não - vinculativo.
A iniciativa de englobar todas as economias que circundam
o Pacífico, não tem logrado muito êxito, ou tanto quanto poderia devido ao seu
potencial econômico, por causa de questões como as diferenças regionais,
econômicas e políticas dos seus membros. Reunir as economias do Pacífico em um
só bloco de cooperação econômica envolve desafios como deixar de lado
desavenças históricas entre os países com representação no bloco como a China,
Japão e EUA.
Além disso, a liberalização total do comércio com as
economias – membro assumindo posições similares poria em risco a economia dos
países não desenvolvidos que não poderiam competir com a tecnologia dos países
mais desenvolvidos.
Fonte:INFOESCOLA
Comunidade dos Estados Independentes
A Comunidade dos
Estados Independentes (CEI) foi criada em dezembro de 1991, após a desagregação
da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Atualmente os países
integrantes são: Armênia, Belarus, Cazaquistão, Federação Russa, Moldávia, Quirquistão,
Tadjiquistão, Ucrânia, Uzbequistão, Azerbaidjão e Turcomenistão (membro
associado). A Geórgia se desligou do grupo em 2009. Ao se retirar do grupo,
deve-se informar com um ano de antecedência para que o desligamento ocorra
oficialmente.
A sede da Comunidade dos Estados Independentes está localizada em Minsk, capital de Belarus. Sua estrutura administrativa contém dois conselhos, um formado pelos chefes de Estado e o outro formado pelos chefes de Governo, as reuniões ocorrem de três em três meses.
Com o propósito de ocupar o espaço deixado pela extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, foi criada a Comunidade dos Estados Independentes, pois os países apresentavam uma grande dependência dos laços gerados durante a URSS. No entanto, a tendência é que as nações que atualmente integram a CEI busquem a autonomia econômica, política e militar, diminuindo os laços com os outros países integrantes da Comunidade.
A CEI é mais do que um bloco, pois além de um sistema econômico, há também um sistema de defesa incorporado a ela. Difere da URSS pelo fato de cada país deter sua soberania.
As diferenças econômicas é o principal entrave para uma integração efetiva entre os países membros. A Federação Russa detém a hegemonia no grupo, isso ocorre em virtude de fatores como situação econômica, poderio militar, condição geopolítica mundial, etc.
Atualmente, a CEI possui população aproximada de 273,7 milhões de habitantes, seu PIB é estimado em US$ 587,8 bilhões.
A sede da Comunidade dos Estados Independentes está localizada em Minsk, capital de Belarus. Sua estrutura administrativa contém dois conselhos, um formado pelos chefes de Estado e o outro formado pelos chefes de Governo, as reuniões ocorrem de três em três meses.
Com o propósito de ocupar o espaço deixado pela extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, foi criada a Comunidade dos Estados Independentes, pois os países apresentavam uma grande dependência dos laços gerados durante a URSS. No entanto, a tendência é que as nações que atualmente integram a CEI busquem a autonomia econômica, política e militar, diminuindo os laços com os outros países integrantes da Comunidade.
A CEI é mais do que um bloco, pois além de um sistema econômico, há também um sistema de defesa incorporado a ela. Difere da URSS pelo fato de cada país deter sua soberania.
As diferenças econômicas é o principal entrave para uma integração efetiva entre os países membros. A Federação Russa detém a hegemonia no grupo, isso ocorre em virtude de fatores como situação econômica, poderio militar, condição geopolítica mundial, etc.
Atualmente, a CEI possui população aproximada de 273,7 milhões de habitantes, seu PIB é estimado em US$ 587,8 bilhões.
FONTE:ALUNOSONLINE
MERCOSUL
O Mercado
Comum do Sul, ou MERCOSUL, é
um bloco econômico que foi formado por Brasil,Argentina, Paraguai e Uruguai. Outros países podem fazer parte das negociações do
bloco, mas são considerados apenas como associados. Estes são Bolívia, Chile, Peru, Colômbia e Equador. AVenezuela ingressou no grupo em 2006. E o México permanece
como estado observador.
Criado em 1991 com a assinatura do Tratado de Assunção (no Paraguai) o MERCOSUL busca
garantir a livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países
membros, através da eliminação de barreiras alfandegárias e
restrições não tarifárias à circulação de mercadorias e de qualquer outra
medida de efeito equivalente.
A
criação do Mercado Comum prevê, também, o estabelecimento de uma tarifa e a
adoção de uma política comercial comum em relação a outros blocos ou países. E,
por fim, a coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os
estados partes a fim de assegurar condições adequadas deconcorrência. Para tanto, inclusive, foi
criada uma lista de produtos considerados sensíveis para cada país membro.
Estes teriam uma tratativa diferenciada de acordo com a necessidade de cada
Estado membro para garantir que a economia de nenhum deles fosse prejudicada.
Em 1994 foi firmado o Protocolo de Ouro Preto que dentre outras coisas, estabelece
que a Presidência do Conselho do Mercado Comum, responsável por assegurar o
cumprimento dos acordos, é exercida por rotação, em ordem alfabética, dos
estados membros por um período de seis meses. O MERCOSUL é formado, ainda, por
um “Grupo do Mercado Comum”, órgão executivo integrado por quatro membros
titulares e quatro alternados por país.
O MERCOSUL trouxe, também, propostas para integração das
políticas ambientais dos países membros tendo sido realizada em 27/06/1994 a
Reunião Especializada de Meio Ambiente (Rema) onde foram propostas diretrizes
básicas para a política ambiental dos países do MERCOSUL.
No campo da educação, a proposta era de integrar a
educação dos quatro países através do reconhecimento mútuo dos cursos
superiores e diplomas, além da cooperação em pesquisas e intercâmbios.
Mais tarde, em 2002, foi assinado um acordo de livre
residência entre os países do MERCOSUL a Bolívia e o Chile. A partir deste
tratado qualquer cidadão nato ou naturalizado há mais de cinco anos em algum
desses países possui o direito de residir por dois anos na área de livre
residência estabelecida pelo tratado com os mesmos direitos de um cidadão
daquele local. A partir de dois anos a pessoa pode conseguir a autorização para
permanência simplesmente comprovando meios de vida lícitos para sustento
próprio e de sua família. Embora ainda não seja exatamente uma área de livre
circulação, visto que ainda exige uma autorização, menos burocrática, mas ainda
autorização, a constituição de uma Área de Livre Residência com direito ao trabalho já é um passo em
busca da integração total entre os países.
FONTE:INFOESCOLA