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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Vale a pena ler o livro "UM FRANCÊS NO VALE DO CARANGOLA. É um relato da vida do imigrante francês Alexandre Bréthel, farmacêutico e fazendeiro que viveu em Carangola MG entre 1862 e 1901.
O livro foi escrito por uma escritora francesa  Françoise Massa e traduzido para a Língua Portuguesa pela Jornalista e escritora franciscana (natural de São Francisco do Glória), Minas Gerais, Heloísa Azevedo Costa.
Trata-se de cartas escritas entre 1862 e 1901 por Bréthel a seus familiares relatando fatos importantes da época, características da população local e dos lugares onde vivera o imigrante francês.
O livro é um mergulho na história de Carangola e região.

Além das cartas, o livro oferece ao leitor farta documentação, fruto de pesquisas realizadas na Europa e no Brasil pela jornalista Heloísa Azevedo da Costa.
Compra do livro " Um Francês no Vale do Carangola" tradução Heloisa Azevedo da Costa pelo site. www.crisalida.com.br

sábado, 20 de fevereiro de 2016

TEXTO DE INTERESSE DOS ALUNOS DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO

1ª GUERRA MUNDIAL

Causas

Com essa disputa acirrada pelo mercado mundial, foram surgindo os primeiros sinais de que uma grande guerra estaria vindo pela frente. O países da Europa começaram a investir em tecnologia de guerra, engrossando as fileiras do exército. Além disso, foi desenvolvido uma política que ficou conhecida como “política de alianças”. Foram assinados acordos militares que dividiram os países europeus em dois blocos, que mais tarde dariam início a primeira Guerra Mundial. A divisão colocava de um lado a Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro, que formavam a Tríplice Aliança, e do outro a Rússia, França e Inglaterra, compondo a Tríplice Entente.
Não podemos esquecer do revanchismo que existia entre a França e a Alemanha, já que no final do século XIX durante a Guerra Franco-Prussiana o país havia perdido a região da Alsácia-Lorena para os Alemães, e agora desejavam poder retomar a região novamente.
Uma das causas que provocou a guerra propriamente dita foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, enquanto fazia uma visita a Sarajevo, região da Bósnia-Herzegovina. O criminoso era um jovem que pertencia a um grupo Sérvio (Mão Negra) que era contra a intervenção da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. Insatisfeito com as atitudes tomadas pela Sérvia contra o criminoso, o império austro-húngaro declarou guerra à Sérvia em 28 de julho de 1914.

A Guerra

Com a guerra tendo iniciado, alguns dos primeiros ataques aconteceram contra o continente africano e no oceano pacífico, onde haviam colônias e territórios ocupados pelos europeus. A África do Sul foi atacada pelas forças alemãs em 10 de agosto, pois as terras pertenciam ao império Britânico. A Nova Zelândia invadiu a Samoa, que pertencia a Alemanha, e a Força Naval e expedicionária Australiana desembarcou na ilha de New Pommem, que viria a se tornar futuramente a Nova Bretanha, que na época fazia parte da chamada Nova Guiné Alemã.
Coube ao Japão invadir as colônias micronésias e o porto alemão que abastecia carvão, de Qingdao, na península chinesa de Shandog.
CONSEQUÊNCIAS DA GUERRA
·         Centenas de Famílias destruídas e crianças órfãs (Cerca de 10 milhões de mortos)
·         Os EUA vieram a se tornar o país mais rico do mundo
·         Fragmentação do império Austro-Húngaro 
·         Surgimento de alguns países (Iugoslávia) e desaparecimento de outros
·         Divisão do império turco após 200 anos de decadência 
·         Aumento do desemprego na Europa
FONTE:
 Marcos Júnio
A 2ª GUERRA MUNDIAL
A Segunda Guerra Mundial compreende o período entre os anos de 1939 e 1945 no qual ocorreu o conflito armado de maior escala da história da humanidade até os dias de hoje. O combate envolveu as maiores potências da época que empenharam toda sua economia e política no mesmo, e foi o único a usar armas nucleares dizimando cerca de 70 milhões de pessoas dentre soldados e civis, sendo o conflito mais sangrento da história.
O período que antecede o início da Segunda Guerra é marcado pela crise econômica da quebra da bolsa de Nova York no ano de 1930 que teve seu ponto de início nos Estados Unidos, contudo espalhou-se rapidamente pelo resto do mundo afetando a economia global. Uma das soluções do governo facista foi investir na industrialização de equipamentos bélicos como armas, aviões, navios e tanques.

No período entre guerras (período que consiste entre o fim da Primeira Guerra e início da segunda), podemos notar também o avanço de regimes totalitaristas radicais como o Nazismo encabeçado por Adolf Hitler e o Facismo liderado por Benito Mussolini. Ambas as ideologias espalharam-se pela Europa ganhando força e propondo uma expansão territorial.

Brasil na Segunda Guerra Mundial

O Brasil manteve-se neutro até certo ponto, quando alguns de seus navios começaram a sofrer ataques e o país declarou guerra à Alemanha no ano de 1942, ajudando os Estados Unidos na libertação da Itália que encontrava-se quase que totalmente nas mãos do exército nazista. O país enviou cerca de 400 homens de apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), 42 pilotos e 25 mil homens da Foça Expedicionária Brasileira (FEB).

Causas

Em busca pela conquista de territórios, um grupo de países se uniu formando uma aliança de guerra denominada Eixo, que foi liderada por Alemanha, Itália e Japão. A Alemanha liderada por Hitler pretendia impor uma nova ordem na Europa disseminando a ideologia nazista e de imposição da raça alemã e exclusão total de minorias como negros, homossexuais, judeus, ciganos e a perseguição de regimes comunistas e socialistas. Itália e Japão estavam interessados em seus próprios propósitos de expansão territorial.
O fato que demarcou o início da Guerra foi a invasão da Polônia pela Alemanha nazista no ano de 1939 tendo como reação imediata declarações de guerra à Alemanha pela França e Inglaterra. Para contrapor o Eixo outra aliança foi formada, a dos Aliados, a qual era liderada pelos Estados Unidos, Reino Unido e URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas).

Consequências

Após um longo período de combate entre Eixo e Aliança, a Segunda Guerra chegou ao fim apenas no ano de 1945 quando Itália e Alemanha se renderam. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição sofreu um ataque nuclear lançado pelos Estados Unidos onde uma bomba atômica explodiu na cidade de Hiroshima dizimando um grande número de cidadãos japoneses inocentes.
O regime nazista foi responsável pela morte de cerca de 2 milhões de poloneses, 4 milhões de pessoas com problemas de saúde (deficientes físicos e mentais) e um número exorbitante de 6 milhões de judeus no massacre que ficou conhecido como Holocausto. Os danos materiais também foram muitos, a guerra arrasou as nações perdedoras e outras envolvidas destruindo cidades inteiras e a vida de milhares de cidadãos. O pagamento de uma indenização para reconstrução das nações derrotadas foi determinado pelos Aliados assim como uma indenização aos países vitoriosos, assinada no Tratado de Paz de Paris.
Ao final da guerra foi criada a Organização das Nações Unidas (ONU), que tinha o propósito de manter a paz entre as nações resolvendo os conflitos de forma pacífica e ajudar as vítimas da Segunda Guerra.

FONTE:  Gabriely Araujo
O fim da velha ordem bipolar 

Desde a queda do muro de Berlim, em 1989, um dos assuntos mais discutidos, na imprensa e nos círculos acadêmicos, é a emergência de uma "nova ordem mundial". O termo foi lançado por George Bush, presidente dos EUA, de 1989 a 1992. Trata-se de um arranjo geopolítico e econômico internacional que permeia as relações entre os países. 

A nova ordem mundial apresenta basicamente duas facetas, uma geopolítica e outra econômica. Na geopolítica, a grande mudança foi o fim da Guerra Fria e, portanto, da bipolarização de poder entre as duas superpotências e dos blocos por elas comandados. Na economia, os fatos novos são o processo de globalização e a tendência de formação de blocos econômicos regionais. 

Desde 1989, a humanidade tem assistido perplexa a uma série de acontecimentos, até então impensáveis. A queda do Muro de Berlim era um fato inimaginável, pelo menos a curto prazo, da mesma forma que a reunificação da Alemanha, ocorrida em 1990. 

Em julho de 1991, outro símbolo da Guerra Fria desapareceu. Reunidos em Praga, na então Tcheco-Eslováquia, representantes dos países membros do Pacto de Varsóvia formalizaram a sua dissolução. Era o fim do conflito Leste x Oeste. Esses pontos cardeais deixavam de Ter uma conotação ideológica e retomavam seu significado intrinsecamente geográfico. 

Finalmente, em dezembro de 1991, foi selada a desagregação política e territorial da URSS. Era o fim do império vermelho da Rússia, o presidente Boris Yeltsin reuniu-se com os chefes de Estado da Ucrânia e Belarus. Nesse encontro, foi firmado o Acordo de Minsk, criando a Comunidade de Estados Independentes (CEI) em substituição da extinta URSS. Composta por doze ex-repúblicas soviéticas, a CEI não é um Estado, mas um acordo econômico e geopolítico entre Estados independentes. 

Depois de todos esses acontecimentos, pode-se afirmar que a Guerra Fria chegou ao fim; no entanto, permanecem tensões nas relações entre as atuais potências do mundo, que continuam investindo em seu poder militar. 

ordem Mundial Multipolar= 

Nova Ordem Mundial 

A nova ordem mundial é definida como multipolar, isto é, existem vários centros de poder. Normalmente, consideram-se três grandes potências mundiais de grande poderio econômico e tecnológico: os Estados Unidos da América, o Japão e a União Européia, com destaque para a Alemanha. 

No final da década de 80, o mundo não era mais bipolar. Isto é, não havia mais a marca da disputa entre as duas superpotências: EUA, representando o capitalismo e a URSS, representando o socialismo. Mas foram a queda do Muro de Berlin e a reunificação da Alemanha, em 1990, os verdadeiros marcos dessa passagem. 

Velha Ordem para a Nova Ordem 

Hoje, no mundo multipolar do pós-Gerra Fria, o poder é medido por pela capacidade econômica - disponibilidade de capitais, avanço tecnológico, qualificação da mão-de-obra, nível de produtividade e índices de competitividade. 

Outro importante aspecto da nova ordem é o aprofundamento da tendência de globalização em suas várias facetas. Essa tendência acontece tanto em âmbito regional, quanto mundial, com o fortalecimento de blocos econômicos supranacionais. 

A globalização nada mais é do que uma ferramenta nova da expansão capitalista. Pode-se afirmar que a globalização está para o atual período científico-tecnológico, assim como o colonialismo esteve para a sua etapa comercial, ou o imperialismo para o final da fase industrial. 

A globalização trata-se de uma expansão que visa aumentar os mercados e, portanto, os lucros, que movem os capitais produtivos e especulativos. Agora a invasão não é mais armada, feita com tropas é muito mais sutil e eficaz. Trata-se de uma invasão de mercadorias, capitais, serviços, informações, pessoas. As novas armas são a agilidade e a eficiência das comunicações, da informática, dos Airbus

A invasão de agora é, muitas vezes, instantânea, online, via redes mundiais de computadores, que interliga as bolsas de valores ou de capitais especuladores de curto prazo, com grande velocidade, em busca de marcados mais interessantes. 

É fato que a nova ordem acabou com o perigo de uma III Guerra Mundial. Mas os problemas e as contradições, tanto do capitalismo, quanto do socialismo, que eram deixados em segundo plano, passaram a a aflorar, chamando a atenção de todo. 

Desigualdades sociais e regionais, sentimentos xenófobos, desemprego, agressão ao meio ambiente, conflitos religiosos e étnicos. 

Assim, o que se percebe é que, com o fim da Guerra Fria, muitas tensões e conflitos, que estavam latentes, vieram à tona. 

É importante ficar claro que a nova ordem mundial é a constituição de uma novo arranjo geopolítico e econômico no plano internacional, e não um novo mundo no qual impere a ordem, a estabilidade, o respeito às minorias. A nova ordem mundial, não significa um mundo de paz, mas está muito longe disto.


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

TEXTO BÁSICO PARA OS ALUNOS DO 2º ANO DO em
FASES  DO CAPITALISMO
GEOGRAFIA
Ao longo do tempo, constituíram-se diferentes fases do capitalismo, etapas essas que acarretaram profundas transformações no espaço geográfico das sociedades.
O sistema capitalista, desde suas origens no final do século XV e início do século XVI, sofreu diferentes transformações, passando de um modelo transitório da crise do feudalismo a um complexo modelo de economia e sociedade. Tais transformações ocasionaram profundas produções e transformações socioespaciais, que, em partes, refletiram tanto as modificações nas técnicas e nos modelos produtivos quanto resguardaram em si as heranças dessa dinâmica.
Para fins didáticos, as principais análises dividem a história com base em três fases do capitalismo: o comercial, o industrial e o financeiro. Existem autores que ainda afirmam existir uma quarta fase: o “capitalismo informacional” — termo desenvolvido por Manuell Castells em sua obra “A Sociedade em Rede”. No presente texto, estão reunidos alguns esforços para caracterizar essa periodização, com ênfase nas transformações causadas sobre o espaço geográfico.
Capitalismo comercial
O Capitalismo Comercial alavancou-se graças ao início da formação do sistema capitalista e a consequente expansão do comércio internacional no contexto da Europa. Essa fase ficou marcada pela expansão marítima comercial e também colonial, com a formação de colônias europeias em várias partes do mundo, com destaque para as Américas e também para o continente africano.
Nesse período, intensificou-se a prática do mercantilismo, um sistema econômico geralmente concebido como “um conjunto de práticas” não planejadas. Esse sistema era calcado na busca e controle de matérias-primas e metais preciosos (metalismo), além da intensiva troca comercial internacional, em que cada Estado procurava manter uma balança comercial favorável.
Outro desenvolvimento importante durante essa fase do capitalismo foi a manufatura, o que foi mais tarde desenvolvido a partir das revoluções industriais. O resultado sobre o espaço geográfico foi a constituição de muitas cidades e o crescimento de algumas outras, embora a população continuasse majoritariamente rural tanto nos países imperialistas centrais quanto nas colônias e nações menos desenvolvidas.
Capitalismo Industrial
A segunda fase do capitalismo é chamada de Capitalismo Industrial por ter sido um efeito direto da emergência, expansão e centralidade exercida pelas fábricas graças ao processo de Revolução Industrial iniciado em meados do século XVIII na Inglaterra. Com isso, a luta por matérias-primas, transformadas depois em mercadorias industrializadas, intensificou-se ao longo do globo, e a Divisão Internacional do Trabalho foi assim estruturada: de um lado, as colônias atuando como fornecedoras de matérias-primas e produtos primários em geral; do outro lado, as metrópoles e países industrializados como fornecedores de mercadorias.
Nos países desenvolvidos, notadamente na Europa e em algumas partes da América do Norte, as cidades conheceram um boom populacional, marcado pelo intensivo êxodo rural e pela expansão desordenada das periferias em locais como Londres e Paris. A grande quantidade de trabalhadores empregados nas fábricas e a difusão do pensamento econômico liberal, desenvolvido por Adam Smith, também foram elementos característicos desse contexto, que se estendeu até o final do século XIX e o início do século XX.
Capitalismo Financeiro
Para muitos, essa é a atual fase do capitalismo, marcada pelo protagonismo exercido pela especulação financeira e pela bolsa de valores, que passou a ser uma espécie de “termômetro” sobre a economia de um país. Basicamente, essa fase do capitalismo estrutura-se com a formação do mercado de ações e a sua especulação em termos de valores, taxas, juros e outros.
Em algumas abordagens, diz-se que no Capitalismo Financeiro houve uma espécie de fusão entre capital bancário e capital industrial. Isso ocorreu porque as empresas passaram a ser divididas em ações negociadas com base em valores e calculadas a partir do potencial de lucratividade oferecido por tais empresas.
Alguns críticos alcunham esse período de Capitalismo Monopolista, pois uma de suas competências é a possibilidade de união (fusão, também chamada detruste) entre uma ou mais empresas, ou até mesmo a compra de uma pela outra através do investimento em ações. Nesse sentido, boa parte do mercado, em vez de ser gerida pela lei da livre concorrência, estaria condenada ao monopólio ou ao oligopólio, embora as grandes fusões do mercado atual não tenham extinguido a competição.
Um exemplo de fusão entre duas empresas foi a união entre a Sadia e aPerdigão, ou a compra da Yahoo e da Nokia pela Microsoft, além de inúmeros outros casos. Tal configuração também permitiu a expansão de algumas marcas pelo mundo todo, empresas essas chamadas de multinacionais ou globais.
O principal efeito dessa dinâmica sobre o espaço geográfico foi a industrialização dos países emergentes, com uma consequente e acelerada urbanização ao longo do século XX, a exemplo do Brasil e dos chamados Tigres Asiáticos. Alguns países periféricos também estão se industrializando, muito em função da migração dessas empresas estrangeiras para suas áreas em busca de impostos mais baratos, fácil acesso a matérias-primas, uma mão de obra mais barata e uma mais ampla contemplação ao mercado consumidor.
Por Me. Rodolfo Alves Pena
TEXTO DE INTERESSE DO 2º ANO
Terceira Revolução Industrial
A Terceira Revolução Industrial, avanços tecnológicos, invenções, história, resumo, tecnologia
Introdução 

A Terceira Revolução Industrial teve início em meados da década de 1940, logo após o término da Segunda Guerra Mundial, vindo até os dias de hoje. Este processo teve a liderança dos Estados Unidos da América, que se tornou a grande potência econômica deste período. Tem como principal característica o uso de tecnologias avançadas no sistema de produção industrial.

Principais características da Terceira Revolução Industrial:

- Utilização de várias fontes de energia (antigas e novas): petróleo, energia hidrelétrica, nuclear, eólica, etc. Passa a aumentar, principalmente a partir da década de 1990, a preocupação com a diminuição do uso das fontes de energia poluidoras e aumento da energia limpa.
- Uso crescente de recursos da informática nos processos de produção industrial. A Robótica é o principal exemplo.
- Diminuição crescente do emprego de mão-de-obra humana (principalmente em tarefas braçais), sendo substituída pelas máquinas, sistemas automatizados, computadores e robôs industriais.
- Uso de tecnologias no processo de produção, visando diminuir os custos e o tempo de produção.
- Ampliação dos direitos trabalhistas.
- Globalização: produção de produtos com peças fabricadas em várias partes do mundo.
- Desenvolvimento da Biotecnologia, ampliando a produção da indústria de medicamente e melhorando a qualidade e eficiência.
- Surgimento, na década de 1970, de novas potências industriais e econômicas como, por exemplo, Alemanha e Japão. Neste cenário, já na década de 1990, aparece a China.
- Massificação dos produtos tecnológicos, ligados aos meios de comunicação e Internet, no começo do século XXI. Exemplos: telefones celulares, computadores pessoais, notebooks, tablets e smartfones.
- Aumento da consciência ambiental, a partir da década de 1980, por grande parte das indústrias, que passam a buscar processos produtivos sem ou com baixo impacto ambiental. 

Principais invenções tecnológicas deste período:
- ROBÔS INDUSTRIAIS;
- SATÉLITES DE COMUNICAÇÃO;
- COMPUTADOR PESSOAL;
- CAIXA ELETRÔNICO;
- TELEFONE CELULAR;
- TABLET;
- SOFTWERES;
- SISTEMA DE GPS;
- TECNOLOGIAS AUTOMOTICAS.

CAPITALISMO MONOPOLISTA
Para entendermos essas situações típicas do capitalismo, é preciso definir alguns conceitos:
      Capitalismo financeiro: ocorreu a partir do século XX, quando as grandes empresas interagiram, e interagem até hoje, com o capital bancário. Grandes empresas compraram bancos e bancos compraram grandes empresas. Antes desse período, o capital industrial era o mais importante setor do capitalismo, principalmente no século XIX. Atualmente, a circulação de dinheiro e o capital bancário definem grande parte do investimento mundial.
      Monopólio capitalista: apesar do sistema capitalista pregar a concorrência entre empresas, ao longo do processo industrial não foi isso que ocorreu: principalmente nas crises, as pequenas e médias empresas não conseguem concorrer com as grandes empresas, que contam com grande apoio dos bancos e podem abaixar muito seu preço. Como as pequenas não têm poder de concorrer, elas acabam fechando ou são compradas pelas grandes empresas. Exemplo: as fusões de empresas, como a AmBev, que fez o setor de cervejas quase um monopólio brasileiro (a Brahma e a Antártica se uniram). As fusões e aquisições de empresas não são sempre feitas de forma legítima. A concorrência, muitas vezes, é feita de forma desleal e ilegal.
  Oligopólio: ocorre quando uma empresa domina sozinha a produção de uma determinada mercadoria ou serviço, impondo seus preços. É um monopólio, sendo as práticas mais comuns os cartéis, trustes e holdings, que muitas vezes utilizam o dumping.
  Cartel: ocorre quando grandes empresas do mesmo setor fazem um acordo para dominar o mercado praticando o mesmo preço (normalmente mais alto do que ocorreria com a livre concorrência).
   Truste: ocorre quando um conjunto de empresas se associam para constituir uma única operação, ou seja, teoricamente são concorrentes mas na prática, os donos e os maiores acionistas são os mesmos.
      Holding: ocorre quando uma grande empresa é criada para administrar outras, portanto é quase um cartel “disfarçado”, pois uma empresa controla a outra por maioria acionária. Apesar de ser legal em muitos países, é desleal pois elimina, ou dificulta, a concorrência. 
  Dumpingocorre quando grandes empresas colocam seu preço abaixo do custo de produção, com a finalidade de quebrar as pequenas empresas, para adquiri-las ou fechá-las. É ilegal mas de difícil comprovação e condenação.
  FONTE: sua pesquisa.com


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

RELÍQUIA DA LITERATURA FRANCISCANA
Poema escrito em 1938,  por Francisco José Gomes Costa (avô do Chico Costa do mercado), extraído do livro Caderno dos Estados – Escritos do Vovô Costa
O poema foi escrito em um período que a diocese não permitia que os Padres permanecessem por muito tempo na paróquia de São Francisco do Glória.

Paróquia de São Francisco do Glória
“Padres não ficam”
O Padre neste lugar não fica,
Não fica – não fica não!

Todos ficam nesta terra
Seja judeu ou pagão
Protestantes, metodistas
Ou de qualquer religião
Costureita, modista
Sapateiro ou remendão.

Só o Padre aqui não fica
Não fica -  não fica não!

Vem um Padre, vem logo
Mais outro e todos se vão,
Fica sempre a freguesia
Somente com o sacristão.
É um cubaco* e a relia**
É praga ou maldição.

O Padre em São Francisco
Não fica - não fica não!

Fica o Arthur na botica
O Vergélio no balcão
O  ZÉ Valério ferreiro
E o José do Roldão
Fica o Alípio seleiro
Fica o Roriz Capitão.

Mas Padre aqui não fica
Não fica - não fica não!

Fica também o Nascimento
Que manda no Maranhão
Fica o Jota fazendeiro
Dos Roriz também o João
Fica o David, o padeiro
Que vende bem caro o pão.

Só o Padre aqui não fica
Não fica -  não fica não!

Fica o Zé Costa fiscal
Fica o Joaquim seu irmão
Fica o Gustavo e o Graciano
O João Quitério que é bom
Com a sanfona o Domiciano
O Durval, o violão.

Só o Padre aqui não fica
Não fica - não fica não.

Fica o Dornellas Major
 E o Nico com o caminhão
Fica o Pedro Pedrosa
Pedro Portes e o Pedro Romão
Fica também o Manoel Rosa
Fica o Zé Pinto Brandão.

Mas o Vigário aqui não fica
Não fica - não fica não!

Fica o autor dessa escrevança
Velho caduco e bobão,
Fica o Mesquita na escola
E o Azarias escrivão,
O Adolfo em Carangola
Neste distrito o Roldão.

Mas Padre aqui não fica
Não fica - não fica não!

Fica o compadre Iremate
Rapaz catita e pimpão
Cabereiro dessas damas
Que ebem boa profissão
Goza merecida fama
Trabalha com perfeição.

Só Padres aqui não ficam
Não fica  - não ficam não!

Fica o Paulo Ricardo
Capitalista e Podão***
Alberto Freiro e o Chico
Com certeza ficarão
Fica também a Saninha
Esposa do falecido Adão.

Mas Sacerdote não fica
Não fica -  não fica não!

Fica o mestre da música
Que tem o nome João
Fica também o Euclides
Filho do amo Roldão
Fica o Acácio Dornelas
Que é um camaradão.

Mas os Padres não ficam
Não fica - não fica não!

Fica o amo Soares
Que tem a sua profissão
De carapina e não nega
Que é uma distração
Fica o João Filomeno
Que fura as covas no chão.

Somente o Sacerdote não fica
Não fica - não fica não!

Fica o Manoel Gustavo
Que é um rapaz sacudidão
Também fica o Nivaldo
Que é meio valentão
Fica também o Barra Mansa
Que tem a cara de Sultão.

Mas Padres aqui não ficam
Não fica - não fica não!

Fica o Chiquinho Alfaiate
Rapaz que veio do Japão
Fica só com seus aprendizes
Só com as tesouras na mão.

Só os Padres não ficam
Não fica - não fica não!

Fica também nosso amigo
Que mora no Sobradão
Pai de três moças bonitas
Põe a gente em confusão
Ele tem um nome esquisito
Mas lhe chamam de Dadão.

Só padre aqui não fica
Não fica – não fica não!

Fica também o Nô-nô
Que do Barra Mansa é caixeiro
Fica também a D. Olímpia
Que parece um balão
Fica o Filismino
Nobre com um enorme porretão.

Mas Vigário neste lugar não fica
Não fica – não fica não!

Fica também o seu Delegado
Que tem um bom coração
Ficam também os seus filhos
Que parecem temtação
Fica o Ramiro dentista
Que só trabalha de boticão

Mas padre neste lugar não fica
Não fica – não fica não!

Fica também o Zé Pio
Nosso amo capitão
Camilo Guedes e João Marico
Com certeza ficarão
Vou dar firme amolação.

Só o Padre aqui não fica
Não fica – não fica não!

Já tinha dado por finda
Esta encrencada canção
Quando me vio a lembrança
Luiz do sítio e Zé Adão
E assim terminando
Sem saber qual é a razão.

Que o Padre em S. Francisco do Glória
Não fica – não fica não!
Costa, avô de Irmã Rosa – Março de 1938

*feitiço.
**Arrelia: coisa ruim, mau agouro.
***Poderoso.